Brasil

Exército mantém para outubro retirada de tropa do Alemão e da Penha

Militares dizem que reduziram criminalidade na região, após confronto com traficantes

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2011 às 06h57.

Rio de Janeiro - A ocupação do complexo de favelas dos morros do Alemão e da Penha transformou a região em uma das áreas com os menores índices de criminalidade do Rio de Janeiro, avalia o comandante Militar do Leste, general de exército Adriano Pereira Junior.

“Hoje é possível afirmar que a população está vivendo em paz. É uma das áreas onde os índices de criminalidade estão entre os mais baixos do município”.

O comandante admite, porém, que há ainda muito a fazer pela segurança dos moradores. Ele lembrou que esse é um trabalho que requer tempo e dedicação e que será levado adiante com a promessa do estado de instalar a partir de novembro, cerca de um ano depois da ocupação, unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) na região.

Ele garantiu que o Exército não trabalha com a hipótese de permanecer na região depois do dia 31 de outubro, prazo acertado com o governo do estado para a implantação das UPPs. Segundo o comandante, a retirada dos homens do Exército se dará progressivamente antes desse prazo.

Adriano Pereira Junior informou que estão sendo utilizados cerca de 1,7 mil homens do Exército. Desse total, um quarto (425 homens, em média) permanece 24 horas por dia na região.

Acompanhe tudo sobre:América Latinacidades-brasileirasDados de BrasilMetrópoles globaisRio de JaneiroViolência urbana

Mais de Brasil

Ministro da Justiça reage a caso de jovem baleada pela PRF: 'obrigação de dar exemplo'

Morre Roberto Figueiredo do Amaral, executivo da Andrade Gutierrez

Desabamento e veículos arrastados: véspera de natal é marcada por chuvas em BH

Avião desaparece no AM e mãe de piloto faz apelo por buscas do filho nas redes sociais