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Exército brasileiro ampliará produção de cloroquina, diz Bolsonaro  

Medicamento está sendo testado no combate ao coronavírus (Covid-19)

 (Marcos Corrêa/PR/Flickr)

(Marcos Corrêa/PR/Flickr)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 21 de março de 2020 às 17h58.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta sábado (21), por meio das redes sociais, que os laboratórios do exército brasileiro irão ampliar a produção de cloroquina, um dos medicamentos que estão sendo testados para combater a Covid-19 (novo coronavírus).

“Decidimos que os laboratórios químicos e farmacêuticos do Exército devem ampliar imediatamente a produção desse medicamento”, disse o presidente em vídeo.

Ele lembrou ainda na última sexta-feira, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) decidiu que o cloroquino não poderá ser vendido para outros países, já que a medicação é utilizado para combater a malária, lúpus e inflamações nas articulações, entre outros. 

Testes

Nesta semana, a Prevent Senior e a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein anunciaram também que testarão o uso do medicamento cloroquina contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

O Einstein informou a EXAME que prepara um protocolo de pesquisa para testes sobre a eficácia do medicamento hidroxicloroquina (variante da cloroquina) no tratamento da Covid-19. A Prevent Senior anunciou que usará, em caráter experimental, a cloroquina e o antibiótico azitromicin, com autorização das famílias, em pacientes com o quadro confirmado de contágio pelo novo coronavírus.

Os medicamentos apresentaram resultados positivos em estudos realizados por pesquisadores da China e da França. No entanto, ainda faltam estudos científicos e testes clínicos para que as drogas sejam consideradas seguras para tratamentos em ampla escala de casos da Covid-19.

Doentes

O Brasil está com 1128 infectados pelo coronavírus (Covid-19), segundo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde no fim da tarde desta sábado-feira, 21. O número de mortes subiu de 11 para 18. A pasta não divulgou o número de casos suspeitos, como vinha fazendo nos últimos dias.

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