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Execução de aeroporto foi esclarecida, diz Aécio

Segundo Aécio, sua família não se beneficiou da desapropriação do terreno para a construção do aeroporto realizada 27 anos depois


	Aécio Neves: candidato condenou "exploração política" do episódio
 (Jose Cruz/ABr)

Aécio Neves: candidato condenou "exploração política" do episódio (Jose Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2014 às 09h49.

Rio - O candidato do PSDB à presidência da República, Aécio Neves, disse ontem (25) que a construção do aeroporto do município mineiro de Cláudio num terreno que pertenceu a Múcio Tolentino, seu tio-avô, no fim de seu mandato como governador, em 2010, já foi "mais do que esclarecida".

Em ato de campanha na favela de Vigário Geral, no Rio, ele falou brevemente sobre o assunto: "De novo?", disse. "Há uma exploração política? Natural que haja. Todo homem público tem que esclarecer quaisquer questionamentos."

Após a divulgação do caso pela Folha de S.Paulo, domingo passado, Aécio não participou de eventos em que pudesse ser questionado pela imprensa sobre a obra, que custou R$ 13,9 milhões.

Na quinta-feira, o Estado publicou que, em 1983, a pista de terra que seria o embrião do aeroporto foi aberta com dinheiro público na gestão de Tancredo Neves, avô de Aécio e cunhado de Tolentino, no governo mineiro. Segundo Aécio, sua família não se beneficiou da desapropriação do terreno para a construção do aeroporto realizada 27 anos depois.

"O Estado de Minas não fez só um aeródromo, e sim mais de 30. Foram milhares de licitações, todas levando em conta o interesse público. Eu tenho a oferecer ao Brasil uma vida ilibada, correta. Saí de Minas com 92% de aprovação e tenho a certeza que em Minas terei extraordinária vitória", disse o tucano.

Sem ser reconhecido, Aécio percorreu ruas de Vigário Geral e assistiu a apresentações de música e dança do grupo Afroreggae, cuja sede visitou. Ao comentar o encontro da presidente Dilma Rousseff, candidata do PT à reeleição, com prefeitos aliados, em apoio à candidatura ao governo de Luiz Fernando Pezão (PMDB), na quinta, ele afirmou que ela tem tido "dificuldade de se apresentar à população". "A diferença central da nossa campanha para a da presidente Dilma é isso aqui: estou andando na rua, sem ninguém. Nossa campanha será olhando para as pessoas. Os eventos (do PT) são fechados, quase com imposição da presença de aliados. Muito mais do que prefeitos e deputados, vou contar com a população brasileira", disse.

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