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EXAME/IDEIA: Covas vence Russomanno, Boulos ou França no 2º turno em SP

No primeiro turno, o prefeito paulista aparece tecnicamente empatado com Celso Russomanno, com 22% e 21% respectivamente

Covas e Russomano: os dois aparecem tecnicamente empatados no primeito turno (Montagem EXAME/Divulgação)

Covas e Russomano: os dois aparecem tecnicamente empatados no primeito turno (Montagem EXAME/Divulgação)

Ligia Tuon

Ligia Tuon

Publicado em 23 de setembro de 2020 às 00h01.

Última atualização em 23 de setembro de 2020 às 12h57.

Bruno Covas (PSDB) e Celso Russomano (Republicanos) aparecem tecnicamente empatados nas intenções de voto para a prefeitura de São Paulo, com 22% e 21% respectivamente. Guilherme Boulos (PSOL), com 11% e Márcio França (PSB), com 10%, dividem o segundo lugar.

No segundo turno, por outro lado, o prefeito da capital paulista ganha de todos os seus adversários. Na simulação com Russomano, Covas seria reeleito com 37% dos votos ante 31%. Com Boulos, a vantagem do prefeito da capital seria maior: 44% a 21%. Já num eventual segundo turno com França, Covas ganharia com 37% a 30%.

Os dados de intenção de votos para a corrida eleitoral na capital paulista fazem parte de uma pesquisa exclusiva de EXAME/IDEIA, projeto que une Exame Research, braço de análise de investimentos da EXAME, e o IDEIA, instituto de pesquisa especializado em opinião pública.

A pesquisa traz ainda que num eventual segundo turno entre Márcio França e Russomano, França ganharia com o placar 38% a 34%. Já entre Russomano e Boulos, esse primeiro levaria a prefeitura com 39% dos votos contra 26%.

"Covas ganhou exposição com a pandemia, antes era pouco conhecido, e pela força ao enfrentar seu drama pessoal", diz Maurício Moura, fundador do IDEIA, instituto de pesquisa focado em opinião pública. O prefeito da capital paulista faz tratamento contra um câncer na transição entre esôfago e estômago.

Vale ressaltar que, quando a pesquisa não é estimulada, ou seja, os nomes dos candidatos não são expostos, 55% das pessoas ouvidas não sabiam indicar um candidato: “A corrida eleitoral ainda não começou na cabeça do eleitor”, diz Moura.

O levantamento ouviu 800 eleitores da cidade de São Paulo entre os dias 19 e 22 de setembro e foi registrado no site do Tribunal Superior Eleitoral com a identificação SP-07391/2020. A margem de erro é de três pontos para cima ou para baixo.

A pesquisa EXAME/IDEIA também aponta que a rejeição a Boulos, de 35%, é a maior entre os candidatos à prefeitura paulistana. Em seguida, aparece o nome de Russomano, com índice de rejeição de 30%. O atual prefeito desagrada 27% das pessoas ouvidas.

Chama a atenção que a deputada federal Joice Hasselmann (PSL), uma das mais votadas das eleições de 2018 para a Câmara dos Deputados, aparece em quarto lugar no quesito rejeição, com 25%. Nas intenções de voto para o primeiro turno, Hasselmann recebeu apenas 1% das preferências.

 

O que esperam do próximo prefeito

Se, por um lado, os eleitores não têm claro na cabeça quem são os candidatos na pesquisa espontânea, de outro, sabem o que esperar do vencedor.

Em linha com as exigências que surgiram em meio à pandemia de covid-19, a maioria lista como principais ações do próximo prefeito melhorar o sistema de saúde e recuperar a economia e o emprego local.

 

 

 

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