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Ex-diretor pede perdão judicial por delatar corrupção

A defesa de Paulo Roberto Costa pediu à Justiça Federal em Curitiba perdão judicial, devido os depoimentos de delação premiada nas investigações da Lava Jato


	Ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa: ex-diretor é réu em cinco ações penais envolvendo empreiteiras
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa: ex-diretor é réu em cinco ações penais envolvendo empreiteiras (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2015 às 19h46.

A defesa do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa pediu hoje (4) à Justiça Federal em Curitiba perdão judicial.

De acordo com os advogados, os depoimentos de delação premiada de Costa foram decisivos para as investigações da Operação Lava Jato.

Os argumentos constam da defesa prévia protocolada na ação penal em que o ex-diretor é réu com investigados ligados às empreiteiras Camargo Corrêa e UTC. Conforme a defesa, as declarações de Costa foram essenciais para que os desvios na estatal fossem descobertos.

"A delação levada a efeito pelo dr. Paulo Roberto Costa foi verdadeira, séria, completa e está se comprovando haver sido efetiva e decisiva para o sucesso da Operação Lava Jato. A delação aqui tratada foi a primeira, foi a delação que inauguraria uma série de outras, de menor ambiência e importância, porém complementares e que demonstraram a veracidade do que havia sido afirmado e a extensão, quase inacreditável, das mazelas praticadas", argumentou a defesa.

O ex-diretor é réu em cinco ações penais envolvendo empreiteiras, além do processo principal que apura desvios de recursos na Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.

Costa também indicou aos investigadores da Lava Jato nomes de parlamentares que receberam dinheiro do esquema de corrupção na Petrobras. As denúncias devem ser feitas ainda este mês ao Supremo Tribunal Federal.

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