Polícia Federal: o ex-delegado já foi acusado e condenado em outras ações criminais e por improbidade administrativa, após a Operação Oeste, da Polícia Federal, em 2005 (Polícia Federal/Divulgação/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 13 de maio de 2013 às 13h03.
São Paulo - O ex-delegado de Polícia Federal Washington da Cunha Menezes foi condenado a dois anos e oito meses de reclusão por corrupção passiva, acusado de receber R$ 20 mil de propina em uma investigação, em 2007.
A sentença do dia 7, da 3ª Vara Federal de Marília, no interior de São Paulo, ainda pode ser recorrida. A pena foi convertida em prestação de serviços a comunidade pelo juiz do caso, José Renato Rodrigues.
O advogado João Simão Neto também foi condenado a mesma pena por corrupção ativa.
Segundo a decisão, ele pagou o dinheiro ao ex-delegado para atrasar o depoimento de seu cliente, o empresário José Antônio Zambon, em uma investigação por sonegação de impostos.
Zambon foi absolvido da acusação de corrupção por falta de provas. Os dois condenados ainda terão que pagar uma multa de R$ 10 mil.
O ex-delegado já foi acusado e condenado em outras ações criminais e por improbidade administrativa, após a Operação Oeste, da Polícia Federal, em 2005.
Na investigação, foi descoberto o envolvimento de policiais civis e federais, advogados e empresários que atuavam em conjunto em crimes como corrupção, violação de sigilo, grampo ilegal e extorsão mediante sequestro.