Brasil

Ex-comandante do Exército é nomeado assessor especial do GSI

O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência (GSI) gere a segurança do presidente e ações de inteligência e estratégia do governo

Eduardo Dias da Costa Villas Bôas durante a solenidade na qual passou o Comando do Exército ao general Edson Leal Pujol (Valter Campanato/Agência Brasil)

Eduardo Dias da Costa Villas Bôas durante a solenidade na qual passou o Comando do Exército ao general Edson Leal Pujol (Valter Campanato/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de janeiro de 2019 às 14h09.

Última atualização em 30 de janeiro de 2019 às 14h16.

Brasília - O ex-comandante do Exército Eduardo Dias da Costa Villas Bôas foi nomeado nesta quarta-feira para o cargo de assessor especial do ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência (GSI), general Augusto Heleno.

Quando deixou o comando do Exército, na segunda semana deste mês, a indicação de Villas Bôas para assessorar Heleno já havia sido cogitada. A formalização de sua nomeação está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira.

Villas Bôas ficou à frente do Exército por quase quatro anos e foi sucedido no posto pelo general Edson Leal Pujol. O ex-comandante deve iniciar o novo trabalho a partir de fevereiro, a convite do ministro Heleno, de quem é amigo.

O governo quer aproveitar a experiência de Villas Bôas como consultor de Heleno, que, por sua vez, é um dos principais conselheiros do presidente Jair Bolsonaro.

Tecnicamente, o GSI é responsável pela segurança do presidente e por ações de inteligência e estratégia do governo. Na prática, a pasta ganhou mais força na atual gestão, já que Heleno exerce influência em decisões estratégicas em diversas áreas.

Acompanhe tudo sobre:ExércitoGeneral Augusto HelenoGoverno Bolsonaro

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022