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Ex-assessor do PP é condenado a mais de sete anos de prisão

Os ministros atenuaram as punições para o réu sob a alegação de que ele cumpria ordens do chefe

Os ministros Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski: a maioria dos ministros optou por punição de um ano e seis meses de prisão, abaixo do limite mínimo de dois anos (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Os ministros Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski: a maioria dos ministros optou por punição de um ano e seis meses de prisão, abaixo do limite mínimo de dois anos (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2012 às 17h19.

Brasília – O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou hoje (21) o ex-assessor do PP João Cláudio Genu à pena de sete anos e três meses de prisão, além de multa. Caso confirmada, a pena deverá ser cumprida em regime semiaberto, porque ficou abaixo de oito anos.

Genu foi condenado por ter repassado valores para parlamentares do PP. Os ministros atenuaram as punições para o réu sob a alegação de que ele cumpria ordens do chefe, o deputado federal José Janene, que morreu em 2010.

O ex-assessor do PP foi condenado pelos crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e corrupção, mas no último delito, a pena ficou prescrita. A maioria dos ministros optou por punição de um ano e seis meses de prisão, abaixo do limite mínimo de dois anos. Não ficou claro se a multa persistirá mesmo com a prescrição da pena privativa de liberdade para corrupção.

Quanto ao crime de formação de quadrilha, a sugestão de Barbosa também levaria a pena a ser anulada, mas a maioria dos ministros decidiu fixar em dois anos e três meses. O crime de lavagem de dinheiro teve condenação, por maioria de votos, de cinco anos de prisão e 200 dias-multa de dez salários mínimos cada.

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