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Eunício diz que só tomará medidas "regimentalmente permitidas"

Ele repetiu diversas vezes que atuará respeitando as normas do regimento interno do Senado

Eunício: o novo presidente reforçou que o Senado deve assumir este ano uma posição de protagonismo na retomada econômica (Geraldo Magela/Agência Senado)

Eunício: o novo presidente reforçou que o Senado deve assumir este ano uma posição de protagonismo na retomada econômica (Geraldo Magela/Agência Senado)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de fevereiro de 2017 às 21h20.

Brasília - O novo presidente do Senado, Eunício Oliveira (CE) afirmou, nesta quarta-feira, 1º, que vai defender o combate à corrupção, em seu mandato.

Ele repetiu diversas vezes que atuará respeitando as normas do regimento interno do Senado. Entretanto, disse que a instituição precisará ser "firme e dura quando um poder se levantar contra o outro", sem interferir na harmonia entre Legislativo, Executivo e Judiciário.

"O Senado não pode perder a corrente contemporânea da luta contra a corrupção (...) É hora de resgatar a confiança nesse parlamento", declarou no discurso.

Eunício afirmou que respeitar o estado democrático de direito é um sinal de modernidade. "A sociedade nos cobra ser ágil, contemporâneo e, sobretudo, transparente nas decisões."

Ele declarou ainda que o Senado precisa atuar com os demais poderes para "colocar o Brasil nos trilhos". "Quero presidir uma casa unida, destinada à difícil missão de acalmar esse mar revolto da política", discursou.

Eunício reforçou que o Senado deve assumir este ano uma posição de protagonismo na retomada econômica.

Entre as prioridades, destacou a reforma da previdência como uma medida "urgente" que em breve será apreciada pelos senadores.

Além disso, afirmou que a Casa precisa buscar caminhos para ajudar governadores e prefeitos a sair da crise.

Outras prioridades defendidas por Eunício é colaborar para que o País solucione a crise penitenciária e o desemprego. Em sua gestão, ele disse que internamente vai buscar dar mais espaço para as minorias.

Também acatou sugestões de Roberto Requião (PMDB-PR) e disse que as comissões especiais devem ser reduzidas e não "podem virar rotina".

A distribuição das relatorias, segundo ele, também devem ser democratizadas como uma "mudança de costume".

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