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Eunício diz que Senado votará PEC do fim do foro privilegiado

O presidente do Senado disse que, apesar da crise política, os parlamentares precisam trabalhar para que o Brasil volte a ter geração de emprego e renda

Eunício Oliveira: "Normalidade é a palavra que nós temos que afirmar para vocês" (Agência Brasil/Agência Brasil)

Eunício Oliveira: "Normalidade é a palavra que nós temos que afirmar para vocês" (Agência Brasil/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 23 de maio de 2017 às 17h46.

O presidente do Senado e do Congresso Nacional, Eunício Oliveira (PMDB-CE), garantiu hoje (23) que manterá a pauta de votações prevista para esta semana na Casa, que inclui a análise de uma medida provisória e a votação em segundo turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 10, que trata do fim do foro privilegiado.

Ao chegar ao Senado, Eunício ressaltou que "normalidade" é a palavra de ordem neste momento de crise política no país.

"Normalidade é a palavra que nós temos que afirmar para vocês. O Brasil não pode parar. Nós temos que fazer as reformas de que o país precisa, nós temos que aprovar as matérias de que o Brasil precisa e, se depender do presidente do Senado e do Congresso, nós vamos ter ar de normalidade aqui", garantiu.

Eunício disse ainda que não pode "deixar de reconhecer que nós temos uma crise grave no país em todos os aspectos", mas pontuou que os parlamentares precisam trabalhar para que o Brasil volte a ter geração de emprego e renda.

"Nós estamos em um regime democrático. Os debates, as discussões, as crises, elas são comuns em um regime democrático, nós devemos é ter aqui discernimento para superá-las", completou.

Questionado sobre a situação do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que teve o mandato suspenso por decisão do ministro Edson Fachin, o presidente do Senado disse que já recebeu o comunicado do Supremo Tribunal Federal.

"Eu recebi um comunicado da Suprema Corte do Brasil e, obviamente, vamos dar sequência ao cumprimento da decisão da Suprema Corte. Cabe também ao advogado do senador Aécio Neves fazer a sua defesa", disse.

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