Gabrielli, presidente da Petrobras, também lembrou que etanolduto diminuirá custos (Wikimedia Commons/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 1 de dezembro de 2010 às 11h24.
Rio de Janeiro - Apesar de a Petrobras não ter os Estados Unidos como mercado prioritário para a venda de etanol, a possível abertura do mercado norte-americano para o produto brasileiro poderá representar um aumento importante de demanda. A afirmação foi feita pelo presidente da empresa, José Sergio Gabrielli, durante entrevista no programa Brasil em Pauta, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em parceria com a EBC Serviços.
Gabrielli acredita, no entanto, que a abertura do mercado americano será um processo de longo prazo. “Ela não é uma mudança que vai ocorrer em curto prazo. Ela envolve um complexo econômico muito grande dos produtores de milho, um processo de subsídios e transferências internas de recursos muito grandes nos Estados Unidos.”
Segundo o presidente da Petrobras, a estratégia da empresa de energia brasileira, por enquanto, está mais voltada ao mercado brasileiro e a outros países. “É evidente que os Estados Unidos são o maior mercado do mundo e, abrindo-se, ele vai representar um aumento de demanda muito importante para o nosso álcool.”
Na entrevista, Gabrielli também disse que a construção do etanolduto que ligará os principais centros produtores no país, nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, representará uma redução do custo de transporte do produto e um aumento de competitividade dos produtores.