Brasil

Estudantes desocupam reitoria da UnB depois de 19 dias

Os estudantes deixaram a reitoria após acordo que prevê a manutenção do diálogo entre o movimento estudantil e a administração da UnB

UnB: os alunos afirmaram que a ocupação faz parte de um movimento em favor da universidade pública no Brasil (Antonio Cruz/Agência Brasil)

UnB: os alunos afirmaram que a ocupação faz parte de um movimento em favor da universidade pública no Brasil (Antonio Cruz/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 30 de abril de 2018 às 11h53.

Depois de 19 dias de ocupação, estudantes deixaram na manhã de hoje (30) a reitoria da Universidade de Brasília (UnB). A saída foi negociada com a administração da UnB e o movimento de estudantil. O acordo foi articulado, no fim de semana, quando as reivindicações foram discutidas e a parceria para somar esforços em defesa do ensino superior público, inclusivo e de qualidade foi negociada.

Uma vistoria será feita no local e os estudantes comprometeram-se a restaurar eventuais danos ao patrimônio decorrentes da ocupação.

Os alunos informaram que a ocupação faz parte de um movimento em favor da universidade pública no Brasil e contra eventuais possibilidades de desmonte do ensino público.

De acordo com a assessoria de imprensa da UnB, as negociações foram mediadas por três professores de distintas unidades acadêmicas. Participaram das conversas as professoras Ana Tereza Reis, da Faculdade de Educação, e Elza Noronha, da Faculdade de Medicina, e o professor Roberto Goulart Menezes, do Instituto de Relações Internacionais.

Pela administração, participaram das negociações o chefe de gabinete, Paulo César Marques, a decana de extensão, Olgamir Amância Ferreira, e a assessora de assuntos estratégicos da reitoria, Mônica Nogueira.

Segundo a assessoria de imprensa da UnB, o acordo prevê ainda a manutenção do diálogo, da transparência e do reconhecimento da pluralidade característica da universidade.

Acompanhe tudo sobre:Protestos no BrasilUnB

Mais de Brasil

Apesar da alta, indústria vê sinal amarelo com cenário de juros elevado, diz economista do Iedi

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência