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"Estamos impressionados positivamente", diz chefe da missão da OEA

A missão da OEA está acostumada a atuar em democracias bem menores que a brasileira, com número muito superior de incidências de crimes eleitorais

Eleições 2018: Às 14 horas deste domingo, 245 urnas eletrônicas haviam sido substituídas, todas por problemas técnicos. (Patricia Monteiro/Bloomberg)

Eleições 2018: Às 14 horas deste domingo, 245 urnas eletrônicas haviam sido substituídas, todas por problemas técnicos. (Patricia Monteiro/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de outubro de 2018 às 18h37.

Brasília - A chefe da missão de observadores da Organização de Estados Americanos (OEA), Laura Chinchilla, afirmou neste domingo, 28, estar "impressionada positivamente" com a organização das eleições brasileiras. A fala de Chinchilla foi durante uma visita ao Centro Integrado de Comando e Controle (CICCN) da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).

"Estamos impressionados positivamente com o que temos visto com a organização, o papel da autoridades eleitorais e as baixas incidências de ocorrência na maior democracia do continente", disse.

De acordo com Laura, a missão da OEA está acostumada a atuar em democracias bem menores que a brasileira, em relação ao número de eleitores, e que registram um número muito superior de incidências de crimes eleitorais.

A chefe da missão destacou a integração entre as autoridade eleitorais e felicitou os eleitores que puderam ir às urnas em uma eleição que "não era fácil para o Brasil". Segundo Laura Chinchilla, os eleitores tiveram maturidade e compreenderam que as diferenças se resolvem de maneira institucional e com o voto.

Também em visita ao CICCN, a procuradora-geral da República Raquel Dodge afirmou que o 2º turno transcorre de forma bem mais tranquila que o primeiro. "A quantidade de registro de incidentes durante a votação é de um número correspondente a 10% se comparado ao primeiro turno. O que significa que todos puderam exercer seu direto de voto da forma mais tranquila", disse ela.

O diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro, por sua vez, citou o trabalho de conscientização realizado no 1º turno em que a PF investigou e encontrou todos que quebraram o sigilo do voto ou publicaram ataques contra o sistema eletrônico de votação.

"O trabalho realizado no 1º turno de conscientização do cidadão foi essencial para mostrar que voto é inviolável e que estado é capaz de chegar em todos que cometem crime eleitoral", disse.

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