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Estadão e USP criam acervo digital sobre corrupção

Biblioteca digital mostra tudo o que foi publicado sobre o tema corrupção no Estado desde a fundação do jornal, em 1875


	A Universidade de São Paulo é parceira do Estadão no projeto
 (Pedro Zambarda/EXAME.com)

A Universidade de São Paulo é parceira do Estadão no projeto (Pedro Zambarda/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2012 às 10h16.

São Paulo - Fruto de parceria inédita entre a Universidade de São Paulo (USP) e o jornal O Estado de S. Paulo, a partir desta quinta-feira todo cidadão brasileiro com acesso à internet poderá frequentar a Corrupteca - traduzindo, a maior biblioteca digital especializada em corrupção do mundo.

E não só: ao ingressar via online na biblioteca, o usuário poderá acessar tudo o que foi publicado sobre o tema corrupção no Estado desde a fundação do jornal, em 1875. Além da parceria entre universidade e o jornal, o terceiro pilar deste acervo documental é a Open Archives Initiative (OAI), entidade que se dedica a interligar conteúdos digitais do meio acadêmico, subvencionada por instituições americanas como a Andrew W. Mellon Foundation, a Coalition for Networked Information, a Digital Library Federation e a National Science Foundation.

Voltada para um fenômeno de alta incidência no Brasil e em várias partes do mundo, a Corrupteca nasceu em discussões acadêmicas no Núcleo de Pesquisas em Políticas Públicas da USP (Nupps), por sua vez ligado à reitoria da universidade e dirigido pelo cientista político José Alvaro Moisés. Portanto, será por meio do endereço eletrônico do núcleo - nupps.usp.br/corrupteca - que o ingresso será feito, a partir de hoje. Ao entrar no site, o usuário da biblioteca também poderá ser direcionado ao Acervo Estadão, com acesso irrestrito para assinantes.

Ao conectar o mundo por intermédio de um tema-chave e dar acesso a parte do Acervo Estadão, todo digitalizado, a Corrupteca nasce como um instrumento de trabalho para estudantes, jornalistas, acadêmicos, operadores da Justiça, líderes sociais, representantes políticos, empreendedores. Ou seja, mesmo sendo uma biblioteca 100% especializada. A ideia é atender ao público na sua diversidade. As informações são do jornal  O Estado de S. Paulo.

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