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Estado de SP tem queda no número de casos de dengue em maio

Em abril, a média de ocorrências da doença foi de 1.970 casos por dia, número mais de doze vezes superior à média do mês atual


	O estado bateu o recorde de mortes por dengue, com 169 casos até a primeira semana de abril, o maior número de vítimas em território paulista desde 1990
 (James Gathany/Wikimedia Commons)

O estado bateu o recorde de mortes por dengue, com 169 casos até a primeira semana de abril, o maior número de vítimas em território paulista desde 1990 (James Gathany/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2015 às 15h53.

São Paulo - O estado de São Paulo registrou queda de infecções de dengue durante o mês de maio. Até sexta-feira, 22, foram registrados 3.510 casos confirmados da doença no mês. Em abril, foram 59.128 ocorrências.

Em abril, a média de ocorrências da doença foi de 1.970 casos por dia. O número é mais de doze vezes superior à média do mês de maio, com 159,5 casos por dia. O pico da doença no estado foi registrado em março, com 137.380 casos de dengue.

De acordo com a Secretaria do Estado de Saúde, Campinas e Sorocaba seguem como as cidades com os maiores registros da doença. A capital ocupa a terceira posição no estado, com 23.259 casos confirmados de dengue.

Dados do Ministério da Saúde também apontam que o estado bateu o recorde de mortes por dengue, com 169 casos até a primeira semana de abril. É o maior número de vítimas em território paulista desde 1990, quando começou o balanço oficial.

O recorde anterior de mortes em São Paulo havia sido registrado em 2010, quando 141 pessoas morreram por complicações da doença. São mais vulneráveis a apresentar o quadro grave da doença crianças, idosos e quem tem problemas crônicos.

Em nota, a Secretaria do Estado de Saúde informou que fechou parceira com instituições do setor público e privado para aumentar a divulgação de informações sobre combate e prevenção à dengue no Estado. Também informou que a Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) irá dobrar seu efetivo para mil agentes para auxiliar os municípios paulistas a evitar nova epidemia em 2016.

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