Brasil

Essencial para a Copa conseguimos entregar, diz Carvalho

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência disse que obras que não foram entregues a tempo serão concluídas após o torneio


	Gilberto Carvalho: "fomos ambiciosos", disse
 (Wilson Dias/ABr)

Gilberto Carvalho: "fomos ambiciosos", disse (Wilson Dias/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2014 às 11h37.

Brasília - O ministro da Secretaria-Geral da Presidência foi escalado nesta quarta-feira para defender o legado da Copa do Mundo e disse que o País foi alvo de uma "antipropaganda brutal" e "terrorismo" realizados pela imprensa.

Ele reconheceu que parte das obras de mobilidade urbana previstas para o Mundial não foram entregues a tempo, mas destacou que os projetos serão concluídos após o torneio.

"Nosso sonho era entregar 100% (das obras de mobilidade)", disse Carvalho, durante o programa Bom Dia Ministro, transmitido pela rede NBR.

"Fomos ambiciosos e quisemos aproveitar a Copa para trazer benefícios efetivos para mudar a cara dessas cidades, não para a Copa".

De acordo com o ministro, os atrasos nas obras de mobilidade ocorreram por diversas razões, dentre as quais o processo de licença ambiental, de desapropriações e também por "dificuldades gerenciais" dos governos dos Estados, municípios, além do próprio governo federal.

O ministro rebateu ainda críticas à construção de estádios em regiões com pouca expressão do futebol profissional, como em Estados no Centro-Oeste e do Norte.

A ampliação das sedes, segundo Carvalho, foi uma bandeira do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com o objetivo de levar desenvolvimento para fora do eixo Centro-Sul.

"As arenas todas foram planejadas para serem multiuso e servem hoje para a Copa, além de campeonatos nacionais e estaduais".

"Mas elas servirão também para eventos culturais, esportivos e shows", justificou, citando como exemplo o estádio Nacional de Brasília, reconstruído e que, segundo Carvalho, já recebeu em um ano mais público do que o estádio antigo.

Gastos

Carvalho apresentou ainda justificativas para os gastos com a Copa. De acordo com ele, o aporte total para o Mundial chegou a R$ 25 bilhões, sendo que R$ 8 bilhões foram para os estádios.

Destes, disse Carvalho, R$ 4 bilhões foi dinheiro emprestado pelo BNDES. "Quem emprestou vai ter de pagar. Isso vai retornar aos cofres públicos".

Ele também rebateu as críticas de que investimentos em saúde e educação foram preteridos pela Copa. Carvalho disse que isso não é verdade e afirmou que o governo federal investiu R$ 800 bilhões nessas áreas nos últimos quatro anos.

Acompanhe tudo sobre:Copa do MundoEsportesFutebolInfraestruturamobilidade-urbana

Mais de Brasil

Gilmar Mendes retira pedido e julgamento de Collor segue no plenário virtual

Bolsonaro segue na UTI, 'sem febre ou alterações da pressão', diz boletim médico

Desaceleração no fim de 2024 faz Brasil cair seis posições em ranking global da produção industrial

OPINIÃO: A importância da longevidade saudável e ativa