Propina: o esquema foi investigado ao longo de sete meses (Thinkstock/Thinkstock)
Estadão Conteúdo
Publicado em 29 de junho de 2017 às 15h42.
O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), afirmou que a Operação Calabar, que levou à denúncia de 96 policiais militares, foi iniciada a partir de delação premiada de um criminoso.
O homem atuava como espécie de gerente da propina do tráfico para os agentes e foi preso com três armas e dinheiro, no ano passado.
De acordo com o governador, o esquema foi investigado ao longo de sete meses.
Por volta do meio-dia, os agentes já haviam cumprido cerca da metade dos mandados de prisão contra os policiais.
De acordo com as investigações, os acusados recebiam cerca de R$ 1 milhão por mês para proteger e deixar traficantes atuarem livremente nas comunidades.
Eles ainda revendiam armas e drogas apreendidas para uma facção criminosa.
Todos os acusados são praças e foram lotados no Batalhão de São Gonçalo entre 2014 e 2016.