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Esquema começou em 1997, diz delator à CPI da Petrobras

O executivo da Toyo Setal Augusto Mendonça Neto revelou que o esquema começou em uma ação conjunta entre as diretorias de Abastecimento e de Serviço

Audiência pública para ouvir o depoimento do presidente da Setal Engenharia e Executivo da Toyo Setal Empreendimentos Ltda, Augusto Mendonça Neto  (Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados)

Audiência pública para ouvir o depoimento do presidente da Setal Engenharia e Executivo da Toyo Setal Empreendimentos Ltda, Augusto Mendonça Neto (Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados)

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Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2015 às 11h25.

Brasília - Em depoimento à CPI da Petrobras, o executivo da Toyo Setal Augusto Mendonça Neto revelou aos parlamentares que o esquema de corrupção da estatal começou no final da década de 90 - a partir de 1997 até os dias atuais - em uma ação conjunta entre as diretorias de Abastecimento e de Serviços.

"Não podemos imaginar que uma companhia como esta, organizada e competente, pudesse ter um esquema como essas duas diretorias montaram", afirmou.

O executivo, delator do esquema de corrupção na estatal, disse que sempre foi contrário ao modelo de corrupção implantado na Petrobras. "Acabamos entrando nisso por adesão. Era um sistema que existia", explicou.

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