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Esposa de desembargador do Rio recebeu R$ 1,6 milhão em espécie, diz PGR

A PGR apontou movimentação de "grandes quantias" de dinheiro em espécie pelo desembargador Mário Guimarães Neto e sua esposa, Gláucia Guimarães

Augusto Aras, um dos cotados para a PGR (TSE/Divulgação)

Augusto Aras, um dos cotados para a PGR (TSE/Divulgação)

AO

Agência O Globo

Publicado em 27 de julho de 2020 às 13h45.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) apontou movimentação de "grandes quantias" de dinheiro em espécie por parte do desembargador do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) Mário Guimarães Neto e sua mulher, a advogada Gláucia Guimarães, em denúncia apresentada ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

De acordo com as investigações, Gláucia recebeu depósitos em dinheiro vivo que totalizaram R$ 1,6 milhão entre 2012 e 2019, incluindo repasses de um funcionário do gabinete do desembargador.

Esse fluxo financeiro foi apontado pela PGR como mais uma prova das acusações contra o desembargador. A denúncia aponta que Mário Guimarães Neto teria recebido, por meio de sua mulher, um pagamento de R$ 6 milhões da Fetranspor (Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro) em troca da venda de uma decisão judicial.

A PGR denunciou Mário Guimarães Neto e Gláucia, no último dia 15, pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. O documento está sob sigilo.

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