Acidente: sobreviveram ao acidente os jogadores Alan Ruschel, Jacson Ragnar Follmann, Hélio Hermito Zamper Neto, além de dois tripulantes e um jornalista brasileiro (Fredy Builes/Reuters)
AFP
Publicado em 29 de novembro de 2016 às 16h22.
Última atualização em 29 de novembro de 2016 às 18h49.
As autoridades britânicas anunciaram nesta terça-feira o envio à Colômbia de três investigadores à cena do acidente de avião da companhia boliviana Lamia, fabricado pela British Aerospace, que levava a delegação da Chapecoense.
Os investigadores, enviados a pedido das autoridades colombianas, são esperados nesta quarta-feira em Medellin e "serão acompanhados por representantes do fabricante britânico", o grupo BAE Systems (ex-British Aerospace), explicou a AAIB (Air Accident Investigation Branch), que depende do governo britânico.
Questionada pela AFP, o grupo BAE não quis fazer fazer um comentário oficial.
Segundo o site especializado Planespotters, a aeronave tinha 17 anos, tenho voado pela primeira vez em março 1999.
Naquele ano, a aeronave foi vendida pela empresa britânica à americana Mesaba, que usou o avião até 2007, antes de cedê-lo à irlandesa CityJet. Desde outubro de 2013, pertencia à Lamia, especializada em voos fretados.
A aeronave transportava nove tripulantes e 72 passageiros, incluindo a delegação da Chapecoense. O avião decolara de Santa Cruz de la Sierra (Bolívia), onde fez escala depois de iniciar a viagem no Brasil.
Segundo as autoridades colombianas, sobreviveram ao acidente os jogadores Alan Ruschel, Jacson Ragnar Follmann, Hélio Hermito Zamper Neto, além de dois tripulantes e um jornalista brasileiro.