Brasil

Escola onde ocorreu chacina ficará uma semana fechada

Os alunos serão acompanhados por assistentes sociais e psicólogos em suas residências e no retorno às aulas

Ainda não há previsão de quando as aulas voltarão, disse a Secretaria de Educação do Rio (Reprodução/Google Street View)

Ainda não há previsão de quando as aulas voltarão, disse a Secretaria de Educação do Rio (Reprodução/Google Street View)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2011 às 17h51.

São Paulo - As aulas foram suspensas na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, onde ocorreu o massacre ontem, que deixou 12 crianças mortas. Ainda não há previsão de quando as aulas voltarão, disse a Secretaria de Educação do Rio. Há possibilidade de volta às aulas no dia 18.

Por enquanto foi decidido que os alunos serão acompanhados por assistentes sociais e psicólogos. Os professores e funcionários vão receber atendimento dentro da escola. Segundo a secretária municipal de Educação do Rio, Cláudia Costin, em entrevista coletiva direto da quadra de basquete da escola, durante a próxima semana os psicólogos visitarão as casas das crianças e farão um trabalho com os professores. "A primeira reação nossa, quando a casa é assaltada, é querer não voltar. Aí você tem que fazer um trabalho psicológico e emocional para que ele se sinta em condições de voltar", justificou.

O ministro da Educação, Fernando Haddad, também foi até a escola municipal. Ele falou sobre como a abertura da escola à comunidade é importante para reforçar a segurança. "É justamente a escola aberta a mais protegida", afirmou.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasMetrópoles globaisRio de Janeiroseguranca-digitalViolência urbana

Mais de Brasil

Governo publica decreto com regras sobre uso da força por policiais; veja pontos

Queda de ponte: caminhões despejaram 76 toneladas de ácido sulfúrico no Rio Tocantins, diz ANA

Daniel Silveira vai passar por audiência de custódia ainda nesta terça-feira, véspera de Natal

Daniel Silveira é preso pela PF no Rio após descumprir medidas judiciais