Brasília - Especialistas e representantes de organizações da sociedade civil e de governos discutiram hoje (1°) o aumento de casos de Aids entre os jovens no país.
A iniciação sexual precoce dos jovens e a falta de informação qualificada sobre a doença foram algumas das hipóteses levantadas.
Debatedores avaliaram que a escola e a área de saúde precisam atuar mais diretamente junto aos jovens para reverter esse quadro.
O gerente de Conteúdo do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, João Geraldo Netto, disse que uma das possibilidades para o crescimento no número de casos registrados entre jovens é a impressão que eles têm de que a doença não é mais uma grande ameaça.
Ele avalia também que o tema está perdendo espaço na mídia.
“A aids está sendo pouco discutida e ainda é uma doença que mata muita gente. Os jovens estão sendo mais afetados, e acredito que isso pode estar relacionado à falta de visão que eles estão tendo sobre a doença e ao fato de ter medicamentos com bons resultados. Mas ainda estamos pesquisando o que pode estar acontecendo”, disse.
Outra hipótese apontada por João Geraldo é que uma mudança na metodologia de notificação da doença, iniciada há um ano, pode ter aumentado o número de notificações, mas não de casos novos de contaminação entre os jovens.
O gerente de DST/Aids da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Sérgio D'ávilla, considera que atualmente os jovens têm acesso a muita informação, mas essa informação não se transforma necessariamente em educação.
Para D'Ávilla, a escola e a área da saúde tem papel importante em qualificar a informação sobre a prevenção à doença e promover o debate. “Um dos desafios pode ser potencializar essa capacidade de disseminar a informação, também, como um processo em que as pessoas possam sentar, discutir e refletir. A escola tem grande tarefa em puxar a discussão e abrir para a comunidade. A saúde também tem que ir à comunidade”.
O presidente da organização não governamental Elos, Evaldo Amorim, cobrou a elaboração de campanhas direcionadas ao público jovem.
“Precisamos saber fazer a comunicação com os jovens, temos um oceano de informações, mas comunicar com essa galera é o desafio. Como queremos fazer esse índice cair se não temos campanhas específicas voltadas a esse público específico?”, disse.
O psiquiatra e comunicador Jairo Bouer também avalia que é preciso ter uma mensagem direcionada aos jovens e questiona sobre o melhor canal de comunicação para atingir de forma eficaz esse público. “Estamos conseguindo falar com esse público, entrar nas escolas, naturalizar esse papo? Como vamos lidar com a informação para eles, por meio da televisão, das redes sociais?”.
Representando os jovens no debate, Pedro Mazzotti, da Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/Aids, acredita que os relacionamentos pouco duradouros dos jovens com troca constante de parceiros sexuais e o uso de álcool e drogas são alguns dos fatores que podem contribuir para a ampliar os casos do HIV/aids entre os jovens. Ele também cobrou mais participação dos serviços de saúde e das escolas para a conscientização da população dessa faixa etária. “A escola não conhece o posto de saúde que está ao seu lado e não conhece as ações que ele tem para prevenção e combate a aids”.
A campanha lançada hoje pelo Ministério da Saúde tem como alvo o público jovem e estimula a prevenção, a testagem e o tratamento da aids. De acordo com dados do ministério, em 2004 foram notificados 3.453 casos de aids entre jovens de 15 a 24 anos. Em 2013, foram 4.414 notificações.
Levantamento divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo mostra que as notificações de casos de aids entre os jovens paulistas, com idade entre 15 e 24 anos, aumentaram 21,5% nos últimos sete anos.
Com o tema Por que a Aids Cresce entre os Jovens?, o debate ocorreu neste Dia Mundial de Luta contra a Aids, em Brasília, e foi promovido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com o objetivo de disseminar a importância da prevenção à aids e do diagnóstico precoce.
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1. Até quando?
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1/31 (Divulgação)
São Paulo - Criado em 1988, o Dia Mundial da AIDS é realizado em 1º de dezembro. A data é dedicada à união das pessoas na luta contra a doença.
Descoberta em 1981, a AIDS já matou quase 40 milhões de pessoas desde então e segue sem cura. A seguir, veja algumas das descobertas da ciência sobre o tema.
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2. Descoberta
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2/31 (Creative Commons/ Mattlemmon)
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3. AIDS
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3/31 (Getty Images)
O estágio mais avançado da doença causada pelo vírus HIV é chamado de AIDS (sigla em inglês para Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). A AIDS é caracterizada pela perda de capacidade do organismo de se defender de diversas doenças, causada pela ação do vírus no sistema imunológico - como explica o Ministério da Saúde.
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4. HIV
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4/31 (CDC USA)
O vírus da imunodeficiência humana (HIV, na sigla em inglês) é o causador da AIDS. Ele fragiliza o sistema imunológico, responsável por defender o corpo de doenças. Curiosamente, o HIV é um vírus bastante sensível ao meio externo. De acordo com o Ministério da Saúde, ele sobrevive por apenas uma hora fora do organismo humano - tornando-se inativo rapidamente ao entrar em contato com agentes físicos (como o calor) ou químicos (como álcool).
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5. Contágio
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5/31 (Stock Xchng)
Sexo vaginal, anal ou oral sem camisinha, uso de agulhas ou seringas contaminadas e transfusão de sangue com o vírus são algumas das formas de transmissão do HIV. De acordo com o Ministério da Saúde, a ocorrência delas varia de acordo com os grupos.
Em 2012, 86,8% dos casos de identificados entre mulheres decorreram de relações heterossexuais. Já entre os homens, 43,5% dos casos de contágio se deram por relações heterossexuais, 24,5% por relações homossexuais e 7,7% por relações bissexuais. Transmissões sanguíneas e outras causas foram responsáveis pelos casos restantes.
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6. Sintomas
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6/31 (Sergei Supinsky/AFP)
Febre e mal-estar estão entre os primeiros sintomas da AIDS. Depois deles, a doença passa por um período assintomático - que pode durar anos.
Chamada de sintomática, a fase seguinte da doença é caracterizada pela redução no número de glóbulos brancos T CD4. Geralmente entre 800 e 1.200 unidades por milímetro cúbico de sangue em adultos, ele pode cair para menos de 200 nessa estágio da AIDS - de acordo com dados do Ministério da Saúde.
Essa alteração faz com que o paciente sofra com diarreia, suores noturnos e emagrecimento nessa fase da doença. Se não for devidamente tratada, a AIDS pode acarretar problemas como hepatite, pneumonia e câncer.
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7. Mundo
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7/31 (AFP)
Em todo o mundo, cerca de 35 milhões de pessoas são portadoras do HIV - segundo a
Organização Mundial da Saúde. De acordo com a entidade, a maioria das pessoas com AIDS vivem em países pobres ou em desenvolvimento.
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8. Mortalidade
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8/31 (REUTERS/Christian Hartmann)
A AIDS é a doença infecciosa que mais mata pessoas no mundo. Desde sua descoberta, foram 40 milhões - segundo dados da Organização Mundial da Saúde. Só em 2013, 1,5 milhão de pessoas foram vitimadas pela doença. Entretanto, o Brasil registrou uma queda de 13% no índice de mortalidade da doença entre 2001 e 2012.
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9. Antirretrovirais
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9/31 (Romeo Gacad/AFP)
Os antirretrovirais são medicamentos usados para impedir a multiplicação do vírus HIV no organismo da pessoa contaminada. Descobertos na década de 1980, esses remédios aumentam o tempo e a qualidade de vida dos pacientes com AIDS. De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 300 mil pessoas recebiam antirretrovirais para tratar a doença em dezembro de 2012.
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10. Risco
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10/31 (Guang Niu/Getty Images)
De acordo com o Ministério da Saúde, a distinção entre grupos de risco e grupos de não risco em relação a AIDS não existe mais. No começo da epidemia da doença, homens homossexuais, usuários de drogas injetáveis e outras categorias eram incluídas no grupo de risco da doença. Esses segmentos eram entendidos como mais vulneráveis ao contágio pela AIDS.
Como o vírus HIV passou a se espalhar entre outros grupos sociais, o Ministério da Saúde trabalha hoje com comportamentos de risco. Relações sexuais sem o uso de preservativos com pessoas infectadas e compartilhamento de seringas e agulhas são considerados comportamentos de risco.
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11. Sexo
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11/31 (Robyn Beck/AFP)
Pacientes com o vírus da AIDS podem fazer sexo, mas sempre com camisinha. Segundo o Ministério da Saúde, o uso do preservativo evita a infecção por outras doenças sexualmente transmissíveis.
Além disso, a camisinha ajuda a impedir uma nova infecção pelo HIV, que aumenta a carga viral e a chance do vírus sofrer novas mutações - o que pode comprometer a eficácia do tratamento da AIDS.
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12. Beijo
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12/31 (lst1984/Flickr)
O Ministério da Saúde adverte: o vírus HIV não é transmitido por meio de beijos. De acordo com o órgão, líquidos corporais como saliva, suor e lágrima reúnem apenas partículas virais não infectantes.
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13. Casos
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13/31 (Alexa Stankovic/AFP)
Cerca de 2 milhões de pessoas foram contaminadas pelo vírus da AIDS em 2013. O cálculo é da Organização Mundial da Saúde. Por dia, estima-se que 6 mil pessoas tenham contraído o HIV em 2013 - 68% delas na África Subsaariana.
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14. Brasileiros
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14/31 (Ueslei Marcelino/Reuters)
Há mais de 720 mil pessoas soropositivas no Brasil. O dado é de um estudo que integra a campanha #AtitudeAbril. De acordo com esse levantamento, uma em cada cinco pessoas contaminadas pelo HIV no país não sabe que tem o vírus.
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15. Regiões
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15/31 (David Morimoto/Flickr)
Entre 2001 e 2011, a taxa de pessoas contaminadas pelo vírus HIV para cada 100 mil habitantes no Sudeste caiu de 22,9 para 21 casos. O dado é do Ministério da Saúde. Esse mesmo índice cresceu nas regiões Centro-Oeste (14,3 para 17,5), Nordeste (7,5 para 13,9), Norte (9,1 para 20,8) e Sul (27,1 para 30,9 casos).
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16. Idade
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16/31 (Getty Images)
No Brasil, a maioria dos casos de AIDS está concentrado na faixa de idade que vai dos 25 aos 49 anos. Quem informa é o Ministério da Saúde. Ainda segundo o órgão, o único segmento etário em que a proporção de mulheres com o vírus HIV é maior que a de homens é aquele que vai dos 13 aos 19 anos.
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17. Jovens
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17/31 (.)
Até junho de 2009, mais de 65 mil casos de AIDS foram registrados entre jovens brasileiros com idade entre 13 e 24 anos. Segundo o Ministério da Saúde, isso representa 11% do total de casos da doença registrados no país desde o começo da epidemia. Nessa faixa etária, 68% das transmissões do HIV se deram por meio de relação sexual.
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18. Recém-nascidos
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18/31 (.)
Cerca de 240 mil bebês nasceram com o HIV no ano passado. Isso corresponde a uma nova criança com o vírus da AIDS a cada dois minutos, de acordo com o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS. Entretanto, o número vem caindo. Em 2001, 500 mil bebês nasciam com o vírus todo ano.
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19. Gel
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19/31 (Anna Langova/Wikimedia Commons)
Um gel foi tema de um artigo publicado na revista Science. Aplicado na vagina 12h antes de uma relação sexual e 12h depois, o produto se mostrou capaz de reduzir em 54% os riscos de contaminação do vírus HIV num grupo formado por 800 mulheres africanas.
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20. Circuncisão
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20/31 (Alexander Joe/AFP)
Num experimento realizado pela Agência Francesa de Pesquisas sobre a AIDS, 20 mil sul-africanos aceitaram passar por uma circuncisão. Após a cirurgia, os cientistas verificaram que a chance deles contraírem o HIV caiu 76%.
Além disso, a circuncisão também foi benéfica para as parceiras. Mais de 2 mil participaram do estudo. Entre aquelas que mantiveram relações sexuais apenas com homens circuncidados, o índice de infecção pelo vírus da AIDS foi menor do que no resto do grupo.
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21. Camisinha
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21/31 (Saeed Khan/AFP)
Preservativos masculinos foram alvo de um experimento realizado pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos. Na experiência, camisinhas esticadas foram vasculhadas por microscópios eletrônicos capazes de ampliar uma imagem 2 mil vezes. No fim, não foram encontrados poros que permitissem a passagem do vírus HIV. De acordo com pesquisadores, a maioria dos casos de rompimento de preservativos está ligada ao uso incorreto do produto – o que os credencia como método eficiente para evitar a contaminação pelo vírus da AIDS.
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22. Coração
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22/31 (sxc.xchng)
Pacientes com AIDS tem quatro vezes mais chances de ter morte cardíaca repentina do que a média. A descoberta é fruto de um estudo realizado por pesquisadoras da universidade da Califórnia.
Para esse trabalho, foram analisados 2.860 registros de óbito de pessoas com HIV. Após a análise, os cientistas constataram que ataques cardíacos fulminantes representavam 86% das mortes.
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23. Audição
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23/31 (Getty Images)
Crianças e adolescentes com HIV têm mais chances de apresentarem inflamações no ouvido e outros problemas de audição. A constatação é fruto de um estudo da universidade de São Paulo.
Entre os 106 indivíduos que participaram do trabalho, 35,8% apresentaram perda auditiva. De acordo com os pesquisadores, a ocorrência desse tipo de problema é um efeito colateral da medicação usada no tratamento da AIDS.
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24. Mente
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24/31 (Artem Chernyshevych / SXC)
Pacientes diagnosticados com vírus HIV podem apresentar depressão e outros distúrbios de comportamento. O Ministério da Saúde recomenda atenção especial em relação a isso, já que problemas desse tipo também fragilizam o sistema imunológico. Casos de falta de concentração e memória fraca também podem estar ligados ao HIV e têm evolução variada.
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25. Exercícios
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25/31 (Getty Images)
O Ministério da Saúde recomenda a prática regular de exercícios físicos para pacientes com AIDS. De acordo com o órgão, esse hábito estimula o sistema imunológico e alivia o estresse - entre outros benefícios. Porém, antes de partir para as atividades físicas, o paciente deve consultar um médico.
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26. Testes
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26/31 (AFP)
A coleta de sangue é o método usado para detecção de infecção pelo vírus HIV. Com uma gota do líquido, testes disponíveis no Brasil conseguem fornecer o resultado dentro de 30 minutos. Esse tipo de exame é gratuito na rede pública de hospitais, de acordo com o Ministério da Saúde.
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27. Janela
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27/31 (Felipe Wiecheteck / Stock Xchng)
O corpo humano demora, pelo menos, 30 dias para começar a produzir anticorpos anti-HIV quando é infectado pelo vírus da AIDS. Esse período é chamado pelos especialistas de janela imunológica.
De acordo com o Ministério da Saúde, a janela imunológica é importante porque os exames para identificar a infecção pelo vírus HIV detectam justamente a presença desses anticorpos. Assim, os testes podem apresentar um resultado errado se forem feitos durante esse período.
Por isso, recomenda-se que pessoas que façam o exame durante a janela imunológica repitam o procedimento 30 dias depois para confirmar o resultado.
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28. Falsos-positivos
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28/31 (Getty Images)
Segundo o Ministério da Saúde, alguns fatores podem interferir na detecção do vírus HIV e gerar resultados falso-positivos. Artrite reumatoide, uma infecção viral aguda ou a presença de tumores malignos no organismo são alguns desses fatores.
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29. Parasitas
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29/31 (AFP)
Cientistas da universidade da Califórnia desenvolveram um novo tipo de tratamento para o HIV. A técnica é baseada em versões menores e inofensivas do vírus, capazes de competir com a versão normal do HIV. Um dos benefícios desse tipo de tratamento seria a redução da carga viral em pacientes infectados. A técnica ainda está em desenvolvimento.
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30. Transplante
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30/31 (Ho/AFP)
O hematologista Gero Huetter é formado pela universidade de Berlim. Em 2006, ele começou a atender Timothy Ray Brown, portador do HIV. Após submeter Brown a um tratamento baseado em quimioterapia e transplantes de medula, Huetter conseguiu eliminar o vírus da AIDS do organismo do americano. A técnica não pode ser considerada um caminho para a cura da AIDS porque depende do transplante de medulas com um tipo de mutação rara para gerar esse resultado.
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31. Agora, que tal saber mais sobre outro vírus?
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31/31 (Frederick Murphy/CDC/Handout via Reuters)