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Ernesto Araújo espera que Venezuela libere passagem de ajuda humanitária

De acordo com o chanceler, são 178 toneladas de remédios e alimentos não perecíveis como feijão, arroz açúcar e leite em pó

Ernesto Araújo: chanceler disse que espera que autoridades venezuelanas liberem a passagem de ajuda humanitária enviada do Brasil (Wilson Dias/Agência Brasil)

Ernesto Araújo: chanceler disse que espera que autoridades venezuelanas liberem a passagem de ajuda humanitária enviada do Brasil (Wilson Dias/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de fevereiro de 2019 às 11h04.

Boa Vista - O chanceler Ernesto Araújo disse, em entrevista coletiva na manhã deste sábado em Pacaraima, que espera que autoridades venezuelanas liberem a passagem de ajuda humanitária enviada do Brasil para a Venezuela enviada desde a Base de Boa Vista por um dever moral e político.

"A expectativa é de que se libere o ingresso" disse Araújo, ao lado da embaixadora do líder opositor Juan Guaidó, Maria Teresa Belandria e de autoridades diplomáticas americanas. " A entrega será conduzida pela equipe do governo legítimo do presidente Guaidó."

Ainda de acordo com o chanceler, são 178 toneladas de remédios e alimentos não perecíveis como feijão, arroz açúcar e leite em pó.

A embaixadora lembrou que em Cúcuta durante a noite guardas da Guarda Nacional Bolivariana desbloquearam uma parte da ponte e esperam o mesmo procedimento aqui. Segundo ela, Maduro dificultou a saída de caminhões venezuelanos para o Brasil por meio de pressao junto a empresas de transporte.

Ainda de acordo com Araújo, a movimentação de segurança do lado brasileiro da fronteira é normal e o Itamaraty trabalhará junto a autoridades venezuelanas para que brasileiros que ficaram em Santa Elena do Uairen antes do fechamento da fronteira retornem ao País.

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