Brasil

Erenice Guerra nomeou filha de presidente dos Correios

Paula Damas de Matos pediu exoneração do cargo na Casa Civil

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

Brasília - Antes de nomear David José de Matos presidente dos Correios, a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra designou uma das filhas dele, Paula Damas de Matos, assessora na Secretaria Executiva do ministério. Ontem, Paula foi exonerada, "a pedido", conforme consta no Diário Oficial da União de hoje.

Paula foi nomeada para o cargo de assessor de gabinete, segundo consta também no Diário Oficial, em 25 de junho deste ano. Deixou o posto em meio às denúncias que já provocaram a queda de Erenice, no Planalto, e do coronel Eduardo Artur Rodrigues Silva da Diretoria de Operações dos Correios.

Silva foi defenestrado após a descoberta de que era testa de ferro do verdadeiro dono da empresa Master Top Linhas Aéreas (MTA), como revelou o jornal O Estado de S. Paulo, que é o empresário argentino Alfonso Conrado Rey.

Presidente dos Correios, Matos confirmou a exoneração da filha. "Pedi a ela que se afastasse", disse. O presidente da estatal afirmou que recomendou à filha que deixasse o cargo diante "das confusões e críticas" levantadas pela imprensa.

Segundo ele, Paula foi nomeada para a Casa Civil para realizar "um trabalho específico sobre enchentes". "O trabalho duraria mais uns dois meses, mas pedi que se afastasse", afirmou David Matos. Procurada, a Casa Civil apenas confirmou que Paula saiu do cargo a pedido dela.

Leia mais sobre escândalos

Siga as últimas notícias de Eleições no Twitter

 

Acompanhe tudo sobre:CorreiosDemissõesDesempregoEmpresasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEscândalosEstatais brasileirasFraudesgestao-de-negociosGovernoPolíticaServiços

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022