Prédio que desabou na Rua 13 de maio, no centro da cidade, fica perto do Theatro Municipal (FotoReporter/Vladimir Platonow/ABr)
Da Redação
Publicado em 27 de janeiro de 2012 às 11h52.
Rio de Janeiro - Homens do Corpo de Bombeiros continuam nesta quinta-feira as buscas pelos 19 desaparecidos nos escombros de dois prédios comerciais e de um sobrado que desabaram na quarta-feira à noite no centro do Rio de Janeiro.
Como relatou o prefeito Eduardo Paes à 'TV Globo', as equipes procuram pelas pessoas que estariam nos prédios no momento do acidente, que ocorreu por volta das 20h30.
Nos primeiros instantes após o acidente cinco feridos foram resgatados e levados ao hospital Souza Aguiar. Conforme as autoridades, quatro continuam internados em observação e um já foi liberado.
'A lista de desaparecidos foi elaborada a partir do relato de familiares, mas não está totalmente confirmada', admitiu o prefeito.
No início desta manhã, mais de 11h depois do acidente, nenhum corpo ou novo sobrevivente havia sido retirado dos escombros.
Paes garantiu que está 'praticamente descartada' a hipótese de que os desabamentos tenham sido causados por explosão de gás e declarou que relatos de sobreviventes dão conta que havia uma obra de reforma em dois andares do prédio mais alto.
Como relatou o prefeito, as obras poderiam indicar que o desmoronamento pode ter sido causado por 'um problema estrutural', mas admitiu que ainda é cedo para estabelecer as causas do acidente.
Cerca de 70 bombeiros e 40 agentes da Secretaria da Defesa Civil do estado participavam dos trabalhos de busca por sobreviventes e assistência aos feridos, trabalhos que não foram interrompidos durante a madrugada.
As autoridades isolaram a área ao redor da Rua Treze de Maio e pediram aos funcionários dos escritórios da região interditada que não vão ao trabalho no dia de hoje.
Ao todo, três construções foram afetadas. Um dos prédios tinha cerca de 20 andares, outro dez pavimentos e um terceiro, um sobrado, ficou parcialmente derruído.
O desmoronamento ocorreu na região mais central do Rio de Janeiro, em uma área que concentra o maior número de escritórios e lojas, em uma rua fechada para o trânsito de veículos junto ao histórico prédio do Teatro Municipal.
Em horário comercial, esta região da cidade onde ocorreram os desmoronamentos é muito movimentada, mas no início da noite a presença de pessoas no local e nos prédios é menor.
*Matéria atualizada às 08h45