Imagem de arquivo de Paulo Guedes: A equipe econômica de transição do novo governo vai se dedicar hoje para discutir privatizações e ajuste fiscal (Sergio Moraes/Reuters)
Agência Brasil
Publicado em 8 de novembro de 2018 às 07h33.
Última atualização em 8 de novembro de 2018 às 07h37.
A equipe econômica de transição vai se dedicar hoje (8) para discutir privatizações e ajuste fiscal. O economista Paulo Guedes, confirmado para o superministério da Economia (que englobará Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio) convocou duas reuniões pela manhã e à tarde.
Guedes mencionou ontem (7), durante reunião com o governador eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), o chamado pacto federativo sustentado pelo programa de desestatização, que inclui projetos de concessão, parceria público-privada e privatização. Não foram citados nomes de empresas nem de companhias.
O assunto deverá ser tema de reunião com os governadores eleitos e reeleitos no próximo dia 14, em Brasília, com o presidente eleito Jair Bolsonaro e sua equipe. O objetivo de Guedes é acelerar os processos de privatização.
Há dois dias, Guedes afirmou que "está fora de questão" renegociar a dívida brasileira e que a futura equipe vai trabalhar para fazer reformas e vender ativos para reduzir o endividamento do país. Segundo ele, não é razoável o país gastar bilhões anuais para pagar os juros da dívida.
Para Guedes, há urgência na necessidade de liberar recursos e promover não só no ajuste fiscal, mas também contribuir em setores que se queixam da ausência de recursos.
O ministro extraordinário Onyx Lorenzoni tem reuniões internas com a equipe de transição, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), durante todo o dia. Haverá, ainda, encontros com parlamentares.
Porém, Onyx quer acompanhar de pertos as discussões por eixos temáticos que incluem temas econômicos, políticos e sociais. São 10 frentes de trabalho: desenvolvimento regional; ciência, tecnologia, inovação e comunicação; modernização do estado, economia e comércio exterior; cultura e esportes; Justiça, segurança e combate à corrupção; defesa; infraestrutura; produção sustentável, agricultura e meio ambiente; saúde e assistência social.