Dilma Rousseff: o superávit primário é a economia feita pelo governo para pagar os juros da dívida pública (REUTERS/Ueslei Marcelino)
Da Redação
Publicado em 7 de janeiro de 2016 às 12h31.
A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (7), em café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto, que o equilíbrio fiscal é essencial para reduzir a inflação.
O objetivo do governo é trazer a inflação “o mais rápido possível” para o centro da meta de 4,5%.
“Com o equilíbrio fiscal, é possível garantir o superávit de 0,5% [do Produto Interno Bruto (PIB)] e criar condições para trazer a inflação para o centro da meta”.
O superávit primário é a economia feita pelo governo para pagar os juros da dívida pública.
Segundo a presidenta, questões de política interna, como a aprovação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) e a prorrogação da Desvinculação de Receitas da União (DRU), são mais importantes que a discussão sobre o impeachment aberto contra ela na Câmara dos Deputados. “O Brasil não pode parar [por causa do processo]”.
Dilma afirmou que é preciso desmentir “um mito”: de que a carga tributária no país vem crescendo.
“Pelo contrário, está em 33,4%. Considerando só os impostos federais, cai para 22% e se desse valor for retirado o que vai para Previdência, Sistema S e FGTS [Fundo de Garantia do Tempo de Serviço], o montante vai ao que era a carga tributária em 2002”.
A presidenta espera que este ano seja melhor que 2015 e destacou que vai se esforçar para retomar o crescimento e garantir a estabilidade econômica.
Dilma está a caminho de Porto Alegre onde nasceu hoje cedo seu segundo neto, Guilherme.