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Entidade sugere juiz algoz de Eike e Cabral para o STF

Marcelo Bretas é um dos nomes em uma pré-lista da Associação dos Juízes do Brasil (Ajufe) com sugestões para a vaga do STF

STF: associação de juízes está montando uma lista tríplice para sugerir indicação ao presidente (José Cruz/ABr)

STF: associação de juízes está montando uma lista tríplice para sugerir indicação ao presidente (José Cruz/ABr)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de janeiro de 2017 às 13h46.

São Paulo - Responsável por autorizar a prisão do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), em novembro passado, e do empresário Eike Batista, o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, é um dos nomes em uma pré-lista da Associação dos Juízes do Brasil (Ajufe) com sugestões para a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF).

A entidade da magistratura abriu uma consulta entre seus associados para formar uma lista tríplice a ser enviada ao presidente Michel Temer, a título de sugestão.

O presidente vai indicar um nome para ocupar a cadeira deixada pelo ministro Teori Zavascki, morto na semana passada na queda de um avião.

Além de Bretas, a pré-lista tem outros 29 nomes. Entre eles, o do juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância.

A relação será agora submetida aos membros da Ajufe, que votarão para escolher três nomes. No início da próxima semana, a lista será definida com os três mais votados e a relação será apresentada pelo próprio presidente da Ajufe, Roberto Veloso, a Temer.

Depois de Moro se destacar na Operação Lava Jato em Curitiba, Marcelo Bretas já vem chamando a atenção por sua atuação na parte das investigações no Rio.

Na prática, Temer não tem obrigação de aceitar qualquer indicação externa para a vaga. Mas o movimento da Ajufe tem peso político para influenciar a escolha.

Outros nomes

Além dos dois juízes relacionados à operações recentes, a pré-lista da Ajufe também inclui nomes como o do desembargador Fausto De Sanctis, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), que ganhou notoriedade durante a Operação Satiagraha.

Na época, em 2008, autorizou a prisão do empresário Daniel Dantas e comprou briga com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes que, por duas vezes, revogou o mandado de prisão.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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