Alckmin: protesto está marcado para próxima segunda-feira, em frente ao Palácio dos Bandeirantes (José Cruz/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 22 de janeiro de 2015 às 15h15.
São Paulo - A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) se valeu de um meio inusitado para voltar a criticar a cobrança de multa para quem consumir mais água e cobrar o governo Geraldo Alckmin (PSDB) pela crise hídrica em São Paulo.
"Banho coletivo na casa do Alckmin" foi o nome dado pela entidade a um evento criado no Facebook, que já conta com mais de 106 mil pessoas com presença confirmada.
Segundo informações da página, o protesto está marcado para a próxima segunda-feira, 26, às 10 horas, em frente ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista e residência oficial do governador.
"O governador Geraldo Alckmin reluta em declarar oficialmente o racionamento de água em São Paulo. Talvez ele não esteja com problemas de água na casa dele", provoca a entidade.
A descrição do evento continua em tom sarcástico.
"Então, que tal darmos um pulinho no Palácio dos Bandeirantes para tomar uma ducha? Separe seu roupão, toalha e sabão. Vamos aproveitar para lavar toda a roupa suja! Contamos com sua presença nesta luta!"
No último dia 13, a Proteste entrou com um pedido de liminar para suspender a sobretaxa de até 100% na tarifa cobrada pela Companhia de Saneamento Básico do Estado (Sabesp) até que o governo declare oficialmente racionamento de água.
No dia seguinte, a liminar foi cassada no Tribunal de Justiça (TJ-SP), permitindo a cobrança de multa, válida desde o dia 8 de janeiro, por consumo excessivo.