Tolmasquim, presidente da EPE: maioria dos projetos da fonte de energia está concentrada na região Nordeste do país (José Cruz/ABr)
Da Redação
Publicado em 31 de maio de 2015 às 12h37.
Depois de décadas aparecendo apenas como uma promessa limpa de geração, a energia solar, também conhecida como fotovoltáica, finalmente se firma como mais uma alternativa a ser usada no Brasil. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) anunciou o credenciamento de 382 projetos para o leilão que será realizado em 14 de agosto próximo.
O total a ser ofertado é 12.528 megawatts (MW), valor superior ao que vai ser gerado pela usina hidrelétrica de Belo Monte, que está sendo construída no Pará, com produção prevista de 11.000 MW. O primeiro leilão de energia fotovoltáica, em outubro do ano passado, fechou contratos com preço médio de R$ 215,12 o megawatt-hora (MWh). Ao todo foram contratados 890 MW de capacidade instalada de energia fotovoltáica em 2014.
O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, disse que a maioria dos projetos dessa fonte está concentrada na região Nordeste, pelo ótimo nível de exposição solar da região. A Bahia mais uma vez lidera em volume de projetos e potência, com 140 empreendimentos que somam capacidade instalada de 4,4 mil MW. Em seguida vem o Piauí, com 61 projetos e potência de 2 mil MW.
O Rio Grande do Norte aparece em terceiro, com 39 projetos e 1.332 MW, seguido por Minas Gerais, com 36 projetos e 1.272 MW, e São Paulo, com 34 projetos e 1.250 MW. Informações mais completas podem ser obtidas no site da EPE.