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Enem terá dobro de corretores e lacre eletrônico

Mudanças, apresentadas ontem, foram decididas para dar conta do crescimento de participantes no exame


	Alunos fazendo a prova do Enem: este ano são 7,2 milhões, 24% maior do que no ano passado
 (Divulgação)

Alunos fazendo a prova do Enem: este ano são 7,2 milhões, 24% maior do que no ano passado (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2013 às 23h44.

Brasília - O Ministério da Educação decidiu dobrar o número de corretores para as provas de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e aplicará a prova deste ano em mais 29 municípios. As mudanças, apresentadas ontem, foram decididas para dar conta do crescimento de participantes no exame. Este ano são 7,2 milhões, 24% maior do que no ano passado.

"O aumento é proporcional ao crescimento da demanda, porque houve um crescimento extraordinário. Por isso temos que aumentar a coordenação, a supervisão. Onde demos mais reforço foi na correção", disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

No total, as provas serão aplicadas em 1.661 municípios, com novos locais em nove Estados. O número de corretores passou de 5,6 mil para 8,4 mil, principalmente porque o ministério incluiu um terceiro para o caso de as duas notas iniciais das redações terem uma discrepância maior do que 100 pontos.

Também foi criada uma comissão de nove especialistas com doutorado em avaliação textual que fizeram a matriz de correção das redações, a capacitação dos corretores e também servirão de apoio online em caso de dúvidas. A correção das redações foi a maior polêmica da última edição do Enem, quando se descobriu que textos com receitas de macarrão instantâneo e hinos de clubes de futebol haviam recebido a nota máxima.

A prova, que acontece nos dias 26 e 27 de outubro, será aplicada em 15.576 locais. Os 63,3 mil malotes que contém as provas terão lacres eletrônicos, que permitirão ao MEC ver onde e em qual horário serão abertos.

Em 2012, apenas parte dos malotes - 10 mil, em lugares mais críticos - tiveram os lacres. De acordo com Mercadante, o sistema foi aprovado e tem custo baixo. Por isso, o governo decidiu ampliar seu uso.

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