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Enem registrou 1,6 mi de inscritos até as 16h de hoje

As inscrições, que começaram na segunda-feira passada, vão até 23h59 de 15 de junho

O custo com os faltosos este ano foi de R$ 61,2 milhões - quando calculado um valor de R$ 45 por aluno inscrito (Roosewelt Pinheiro/Agência Brasil)

O custo com os faltosos este ano foi de R$ 61,2 milhões - quando calculado um valor de R$ 45 por aluno inscrito (Roosewelt Pinheiro/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2012 às 20h28.

Brasília - Até as 16 horas desta quinta-feira, o Ministério da Educação (MEC) havia registrado mais de 1,6 milhão de inscrições para a próxima edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), marcada para 3 e 4 de novembro. São Paulo (260.409), Minas Gerais (165.237), Rio de Janeiro (142.619) e Bahia (126.616) lideram - o lanterninha entre as unidades da federação é Roraima, com 4.553 inscritos. As inscrições, que começaram na segunda-feira passada, vão até 23h59 de 15 de junho (horário de Brasília).

Na distribuição por região, o Sudeste aparece em primeiro (604.424), seguido pelas regiões Nordeste (535.434), Sul (188.500), Centro-Oeste (145.154) e Norte (141.640). No entanto, considerando o número de estudantes concluintes do ensino médio no ano passado - ou seja, os potenciais candidatos que vão fazer o Enem 2012 -, percebe-se que, proporcionalmente, houve maior procura nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte.

"É natural (essa maior procura do Nordeste) no início, isso é uma prática que já vem ocorrendo", disse o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luiz Cláudio Costa. De acordo com Costa, o pico registrado pelo sistema foi de 817 inscrições por segundo. O presidente do Inep garantiu que o instituto está fazendo um monitoramento nas redes sociais para socorrer os alunos que eventualmente tiverem problemas com a inscrição. "Estamos fazendo esse monitoramento para sermos pró-ativos. Hoje o sistema nos permite em tempo real saber quantos estão se inscrevendo e podemos atendê-lo se observarmos que ele ficou muito tempo na inscrição. Se ele manifesta na rede social, vamos auxiliá-lo", afirmou.


Durante encontro com jornalistas em que foram apresentados os números, houve uma falha no sistema que impossibilitou a visualização dos dados - o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, atribuiu-a a um "problema de banda lerda", mas garantiu que o sistema estava funcionando normalmente para os estudantes. Na próxima semana, Mercadante e Costa deverão se reunir com representantes do Ministério Público Federal para acertar como se dará o processo do pedido de vista da redação neste ano. Pela primeira vez, os estudantes que se submeterem ao exame terão acesso às provas corrigidas, apenas para fins pedagógicos, conforme previsto em Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado no ano passado.

"Vamos apresentar todos os procedimentos operacionais para que isso possa acontecer, agora vamos sentar com o Ministério Público para acertar com eles essas condições", disse Mercadante. A ideia do MEC é trabalhar tanto com a disponibilização online quanto pelos Correios. "Ele (o aluno) solicita e recebe individualizada a redação. O carregamento do online é mais lento, pela complexidade do sistema. A distribuição pelos Correios, por incrível que pareça, é mais ágil", afirmou o ministro, que não quis detalhar a logística antes do acerto com o Ministério Público.

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