Brasil

Empresas de ônibus de SP ameaçam acionar a polícia

O secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, ressaltou que os atos dos motoristas e cobradores ocorrem à revelia do sindicato da categoria


	Ônibus em SP: mais seis terminais de ônibus da capital paulista foram fechados nesta terça
 (Wikimedia Commons)

Ônibus em SP: mais seis terminais de ônibus da capital paulista foram fechados nesta terça (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2014 às 16h21.

São Paulo - As empresas de ônibus e a Prefeitura de São Paulo consideram ilegítima a paralisação generalizada de motoristas e cobradores de ônibus na tarde desta terça-feira, 20.

Francisco Christovam, presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss), declarou que as companhias acionarão a polícia para tentar garantir a saída dos coletivos dos terminais no horário de pico do final da tarde.

"Estamos acompanhando as manifestações, que parecem que não têm nada a ver com o sindicato. Fazem parte de uma dissidência que atrapalha as negociações. As delegacias próximas serão acionadas", afirmou Christovam.

Já o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, ressaltou que os atos dos motoristas e cobradores ocorrem à revelia do sindicato da categoria.

"A manifestação não é legítima. É um pequeno grupo que não pode fazer a cidade parar. É um caso para o Ministério Público e para a polícia."

Terminais fechados

Mais seis terminais de ônibus da capital paulista foram fechados nesta terça-feira, 20.

Trata-se das paradas Sacomã, na zona sul, Amaral Gurgel e Mercado no centro, e Lapa, Barra Funda e Bandeira, na zona oeste.

Mais cedo, outros três terminais de ônibus da capital paulista foram fechados por trabalhadores da categoria.

Segundo a São Paulo Transporte (SPTrans), os Terminais Pirituba, na zona norte, Princesa Isabel, no centro, e Pinheiros, na zona oeste, estão bloqueados desde as 9h50.

Os demais fecharam as portas por volta das 11h15.

Os manifestantes chegaram por volta das 15h à calçada diante da sede da Prefeitura de São Paulo, no Viaduto do Chá, no centro.

Os motoristas e cobradores reivindicam uma audiência com o prefeito Fernando Haddad (PT) ou com o secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, que teria ofendido a categoria em uma entrevista a uma rádio.

Os manifestantes calculam que 300 pessoas participam do protesto. E o número deve crescer já que outros manifestantes devem chegar.

Acompanhe tudo sobre:Direitos trabalhistasGrevesÔnibusPrefeiturasTransporte públicoTransportes

Mais de Brasil

Denúncia da PGR contra Bolsonaro apresenta ‘aparente articulação para golpe de Estado’, diz Barroso

Mudança em lei de concessões está próxima de ser fechada com o Congresso, diz Haddad

Governo de São Paulo inicia extinção da EMTU

Dilma Rousseff é internada em Xangai após mal-estar