Brasil

Empresário será 1º a falar sobre denúncia contra Petrobras

Grupo decidiu pedir inquérito para apurar denúncia de que ex-empregado da SBM recebeu US$ 139,1 mi da empresa holandesa e repassou porcentagem a Petrobras


	Petrobras: PF já investiga suspeitas de pagamento de propina, mas autor do requerimento, Fernando Francischini, defendeu que seja aberta apuração específica sobre o envolvimento de Faerman
 (Ricardo Moraes/Reuters)

Petrobras: PF já investiga suspeitas de pagamento de propina, mas autor do requerimento, Fernando Francischini, defendeu que seja aberta apuração específica sobre o envolvimento de Faerman (Ricardo Moraes/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2014 às 15h36.

Brasília - O ex-representante da companhia holandesa SBM Offshore no Brasil, Júlio Faerman, será a primeira pessoa a prestar esclarecimentos à comissão externa da Câmara criada para investigar denúncias de que funcionários da Petrobras receberam propina da SBM. O convite foi aprovado hoje (9), na primeira reunião do colegiado formado por nove deputados.

O grupo decidiu pedir ao Ministério da Justiça que instaure inquérito na Polícia Federal para apurar a denúncia de que o ex-empregado da SBM recebeu US$ 139,1 milhões da empresa holandesa e repassado porcentagem do dinheiro a funcionários da Petrobras.

Apesar de a PF já investigar as suspeitas de pagamento de propina, o autor do requerimento, Fernando Francischini (SDD-PR), defendeu que seja aberta apuração específica sobre o envolvimento do empresário.

A comissão externa não tem prazo para concluir a investigação sobre suspeita de que o pagamento de propinas ocorreu para garantir à SBM contratos de locação de plataformas petrolíferas entre os anos de 2005 e 2012.

O coordenador do grupo, deputado Maurício Quintella Lessa (PR-AL), explicou que quer ouvir outros representantes da SBM e da Petrobras. Hoje, ele conseguiu aprovar pedidos de informações sobre transações comerciais envolvendo as duas empresas. Os pedidos foram encaminhados ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, ao Ministério Público do Rio de Janeiro e à direção da estatal brasileira.

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosCapitalização da PetrobrasCombustíveisEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasIndústria do petróleoPetrobrasPetróleoPolícia FederalPolítica no Brasil

Mais de Brasil

G20: Argentina quer impedir menção à proposta de taxação aos super-ricos em declaração final

Aliança Global contra a Fome tem adesão de 41 países, diz ministro de Desenvolvimento Social

Polícia argentina prende brasileiro condenado por atos antidemocráticos de 8 de janeiro

Homem-bomba gastou R$ 1,5 mil em fogos de artifício dias antes do atentado