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Empresa mantém demissões e Copa pode começar sem metrô em SP

Paulistanos e torcedores de outros estados e países podem ficar sem os serviços do metrô amanhã (12), data da abertura da Copa do Mundo, na Arena Corinthians


	Cartaz de greve em cabine: diretoria do sindicato defenderá nova paralisação, a partir da meia-noite
 (REUTERS/Kai Pfaffenbach)

Cartaz de greve em cabine: diretoria do sindicato defenderá nova paralisação, a partir da meia-noite (REUTERS/Kai Pfaffenbach)

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Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2014 às 18h04.

São Paulo - Terminou novamente sem acordo reunião realizada no Ministério Público do Trabalho (MPT), na capital paulista, entre metroviários e representantes da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô).

Com isso, os paulistanos e torcedores de outros estados e países podem ficar sem os serviços do metrô amanhã (12), data da abertura da Copa do Mundo, na Arena Corinthians, o Itaquerão.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino Prazeres, a empresa não aceitou reverter a decisão de demitir 42 trabalhadores, desligados após a greve de cinco dias.

Com isso, a diretoria do sindicato defenderá, na assembleia marcada para as 18h30 de hoje (11), nova paralisação, a partir da meia-noite.

“Nossa posição é fazer greve amanhã [12], mas, obviamente, vamos avaliar o sentimento da categoria, porque, às vezes, temos uma opinião, mas, se categoria segue ou não segue essa posição, vai depender da categoria. Vamos conversar com os metroviários, ouvir os outros companheiros das diversas áreas, para ter uma ideia completa das ação que vamos tomar”, disse Altino, após a reunião no MPT.

O sindicato questiona as demissões feitas pela empresa. Segundo o secretário-geral do sindicato, Alex Fernandes, o Metrô não apresentou justificativa detalhada para o desligamento dos trabalhadores.

“Ninguém, até agora, fez uma acusação objetiva. Posso assegurar que nenhum trabalhador depredou ou praticou nenhum ato de vandalismo. O que todos os trabalhadores fizeram, nada mais nada menos, foi o trabalho de convencimento aos demais trabalhadores que estavam expostos ao sistema de contingência que o Metrô estava aplicando”, disse Fernandes.

Os representantes do Metrô, presentes à reunião, ainda não deixaram o prédio do Ministério Público do Trabalho.

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