Brasil

Empresa é investigada por fraude de R$ 300 milhões

Operação Avaritia deflagrada hoje tem o objetivo de investigar empresa ligada à área educacional que fraudava o recolhimento de impostos


	Agentes da PF: Receita Federal, a Polícia Federal e o Ministério Público apuram indícios de sonegação fiscal, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro
 (Antônio Cruz/AGÊNCIA BRASIL)

Agentes da PF: Receita Federal, a Polícia Federal e o Ministério Público apuram indícios de sonegação fiscal, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro (Antônio Cruz/AGÊNCIA BRASIL)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2014 às 14h07.

Brasília - Com o objetivo de investigar organização empresarial que fraudava o recolhimento de impostos, a Receita Federal (RFB), a Polícia Federal e o Ministério Público Federal deflagraram hoje (26/2) a Operação Avaritia.

A empresa é ligada à área educacional.

Os órgãos envolvidos apuram os indícios de sonegação fiscal, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

Há cinco mandados de busca e apreensão em escritórios das empresas investigadas, supostamente ligadas às fraudes tributárias.

Trinta servidores da Receita Federal do Brasil outros 30 policiais federais se encarregam das investigações, que vêm sendo feitas simultaneamente em duas cidades: Campinas e São Paulo.

O grupo econômico possui estabelecimentos de ensino em quase todos Estados da Federação.

O prejuízo aos cofres públicos, pelo não recolhimento dos tributos devidos, pode chegar a R$ 300 milhões.

O grupo buscava dificultar a ação da Receita Federal pulverizando suas atividades e receitas em centenas deCNPJs distintos que, embora se comportassem como filiais sob um únicocontrole central, usavam cadastros diversos para disfarçar seus ganhos e pagar menos impostos.

Parte das receitas dos mais de cem estabelecimentos do grupo era repassada a algumas empresas constituídas sob a forma de factoring, uma fachada para esconder o faturamento do grupo e nada recolher.

Nenhum desses recursos era contabilizado. Parcela desses recursos era depois utilizada para a aquisição de bens, como fazendas, restaurantes, agências de viagens e gado, vários deles colocados em nome de laranjas.

Acompanhe tudo sobre:Crimecrime-no-brasilFraudesPolícia Federalreceita-federalSetor de educação

Mais de Brasil

O que muda com projeto que proíbe celulares nas escolas em São Paulo

Haddad se reúne com cúpula do Congresso e sinaliza pacote fiscal de R$ 25 bi a R$ 30 bi em 2025

Casos respiratórios graves apresentam alta no Rio e mais 9 estados