Brasil

Empreiteiras negociam delação em caso Petrobras, diz jornal

Representantes de duas empresas propuseram um acordo de leniência, espécie de delação premiada para acusados de crimes


	Trabalhadores em uma plataforma de petróleo da Petrobras
 (Rich Press/Bloomberg News)

Trabalhadores em uma plataforma de petróleo da Petrobras (Rich Press/Bloomberg News)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2014 às 18h08.

Rio de Janeiro - Representantes de duas empreiteiras que têm contratos com o governo negociam com o Ministério Público Federal (MPF) acordo para detalhar a participação das empresas em desvios de dinheiro da Petrobras, informa neste sábado, 13, o jornal O Globo.

Em troca da colaboração, eles querem a redução de penas nos processos criminais.

Os representantes das empreiteiras propuseram um acordo de leniência, espécie de delação premiada para empresas acusadas de crimes.

Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, e ex-funcionários do doleiro Alberto Youssef já colaboram com as investigações, a fim de reduzirem suas penas ou ganharem imunidade.

Para terem os benefícios do acordo de leniência, os representantes das empreiteiras precisam confessar os crimes cometidos, detalhar o esquema de desvio de dinheiro, pagar multas proporcionais aos danos aos cofres públicos, e se comprometer a não cometer novos delitos.

Recentemente, um acordo de leniência assinado pela Siemens trouxe à tona detalhes sobre a formação de cartel formado para superfaturar contratos das linhas de trens e metrô de São Paulo. Trinta executivos de 12 empresas foram denunciados à Justiça em março deste ano.

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasCorrupçãoEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEscândalosEstatais brasileirasFraudesGás e combustíveisIndústria do petróleoMinistério PúblicoPetrobrasPetróleoPolítica no Brasil

Mais de Brasil

Enem 2024: prazo para pedir reaplicação de provas termina hoje

Qual é a multa por excesso de velocidade?

Apesar da alta, indústria vê sinal amarelo com cenário de juros elevado, diz economista do Iedi