São Paulo - O emprego formal no comércio varejista da região metropolitana de São Paulo avançou 6,9% em janeiro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, atingindo um saldo de 933.814 posições ocupadas, segundo levantamento divulgado hoje pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

De acordo com a Fecomercio, foram eliminados 4.612 postos de trabalho em janeiro, ante 948 em igual mês de 2010. A entidade salienta que a retração dos postos de trabalho em janeiro ocorre por conta da sazonalidade do período, em razão das inúmeras contratações realizadas para reforçar as equipes das lojas para as vendas de fim de ano. A Fecomercio destacou que, em novembro do ano passado, foram adicionados 39.454 funcionários ao comércio varejista.

Para 2011, a federação afirma que as taxas de crescimento do emprego formal no comércio varejista será menor do que a registrada no ano passado. "O ritmo de contratações formais deve continuar, mas numa escala menor, pois as variáveis socioeconômicas, tais como inflação e taxas de juros, devem apresentar trajetória ascendente, enquanto a oferta e o acesso ao crédito e o alongamento de prazo, por outro lado, tendem a arrefecer", diz o comunicado.

Em janeiro, os salários médios do comércio varejista ficaram em R$ 1.305, frente a R$ 1.304 em dezembro do ano passado e R$ 1.371 em janeiro de 2010. As atividades que registraram os maiores salários em janeiro de 2011 foram Lojas de Departamentos (R$ 2.114), de Eletrodomésticos e Eletroeletrônicos (R$ 1.795), Concessionárias de Veículos (R$ 1.516) e Autopeças e Acessórios (R$ 1.387). A menor média salarial, de R$ 1.112, foi constatada no setor de Supermercados (Alimentos e Bebidas).