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Nos EUA, Dilma deve tratar de economia e meio ambiente

Presidente quer mostrar a Obama que o equilíbrio global também está associado à união de brasileiros e americanos nos esforços para combater os efeitos da crise econômica

Dilma deve destacar nas conversas com Obama que o uso de energia renovável e biocombustíveis está entre as afinidades do Brasil e dos Estados Unidos (Wilson Dias/ABr)

Dilma deve destacar nas conversas com Obama que o uso de energia renovável e biocombustíveis está entre as afinidades do Brasil e dos Estados Unidos (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2012 às 10h25.

Brasília – A presidente Dilma Rousseff viaja no domingo (8) para os Estados Unidos, retribuindo a visita oficial do presidente norte-americano, Barack Obama, há um ano ao Brasil. Nos próximos dias 9 e 10, Dilma irá a Washington e Boston. Ela retorna ao Brasil no dia 11. Em discussão, a crise econômica internacional, a Conferência Rio+20 e o programa Ciência sem Fronteiras. A ideia é estabelecer uma relação mais equilibrada entre brasileiros e norte-americanos.

Dilma pretende dizer a Obama que as diferenças entre Brasil e Estados Unidos não afastam, mas garantem a consolidação de parcerias e acordos nos mais diversos setores. Como exemplo, a presidente deve citar os impactos da crise econômica internacional, que afetaram os países desenvolvidos e os em desenvolvimento.

A presidente quer mostrar a Obama que o equilíbrio global também está associado à união de brasileiros e norte-americanos nos esforços para combater os efeitos da crise, aprofundando parcerias e acordos de cooperação. Em momentos anteriores, Dilma tem ressaltado que é impossível pensar em soluções amplas, sem incluir todos os países.

Em relação ao comércio bilateral, Dilma defenderá a busca pelo equilíbrio entre Estados Unidos e Brasil. Os norte-americanos estão, ao lado dos chineses, entre os principais parceiros comerciais dos brasileiros, mas há ainda um desequilíbrio da balança comercial, favorecendo os Estados Unidos. No ano passado, entretanto, houve um acréscimo 33,3% nas exportações brasileiras para o mercado norte-americano.

Dilma deve destacar nas conversas com Obama que o uso de energia renovável e biocombustíveis está entre as afinidades do Brasil e dos Estados Unidos. A presidente não pretende mencionar as decisões protecionistas adotadas pelos norte-americanos, deixando que o assunto seja resolvido nas instâncias específicas, como a Organização Mundial do Comércio (OMC).

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