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Em vídeo, Flávio Rocha chama integrantes do MST de "terroristas"

Integrantes do MST bloquearam, segundo ele, a entrada de uma das unidades fabris da Riachuelo, em Natal

Flávio Rocha: ele chamou o grupo de "terroristas" e "vagabundos" e disse que não vai se intimidar com o ato (Flávio Rocha/Facebook/Divulgação)

Flávio Rocha: ele chamou o grupo de "terroristas" e "vagabundos" e disse que não vai se intimidar com o ato (Flávio Rocha/Facebook/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de março de 2018 às 19h30.

Última atualização em 27 de março de 2018 às 12h50.

São Paulo - O empresário Flávio Rocha, dono da Riachuelo, atacou integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que nesta quinta-feira, 8, bloquearam, segundo ele, a entrada de uma das unidades fabris da empresa, em Natal. Ele chamou o grupo de "terroristas" e "vagabundos" e disse que não vai se intimidar com o ato.

Flávio Rocha é cotado para disputar uma candidatura pelo Palácio do Planalto. Em declarações recentes, ele não afastou a possibilidade.

"Quero dar um recado a esse grupo de vagabundos que tentam me intimidar, que não vão conseguir. Só aumentam minha disposição para continuar lutando para que o Brasil tenha um presidente, tenham autoridades que fecham a torneira de dinheiro público para esse grupo de terroristas, de bandidos", disse o empresário, em vídeo publicado em suas redes sociais.

Além do vídeo, Flávio Rocha publicou uma imagem em sua página no Facebook contraponto o MST ao Brasil 200, movimento fundado por ele para discutir políticas públicas entre empresários.

De um lado da imagem, aparece a logomarca do MST e os pontos: invade propriedade privada; recebe dinheiro público; apoio do Lula e seus companheiros; quer que o Brasil retroceda 200 anos.

Do outro lado, a publicação destaca, em relação ao Brasil 200: luta em defesa da propriedade privada; nunca recebeu dinheiro público; recebe apoio de empresários; quer que o Brasil evolua 200 anos.

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