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Em transmissão, Bolsonaro faz apelo por voto útil para vencer no 1º turno

"Nós devemos resolver essa fatura no primeiro turno para não termos o desgaste no segundo turno", disse o candidato

Bolsonaro: Candidato pediu para que simpatizantes conquistem votos de familiares que dizem declarar voto nulo ou branco (André Coelho/Thinkstock)

Bolsonaro: Candidato pediu para que simpatizantes conquistem votos de familiares que dizem declarar voto nulo ou branco (André Coelho/Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 3 de outubro de 2018 às 21h47.

Última atualização em 3 de outubro de 2018 às 21h47.

São Paulo - O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, fez um apelo nesta quarta-feira para que seus simpatizantes tentem conquistar votos em favor dele, no que chamou de "voto útil" para derrotar o PT e vencer a eleição já no primeiro turno.

"Você tem como, até dentro da família, alguém que diga que vá anular o voto, que vá votar em branco, ou vá votar em outro candidato, que pratique o voto útil, vote na gente. Nós devemos resolver essa fatura no primeiro turno para não termos o desgaste no segundo turno", disse o candidato em transmissão ao vivo no Facebook.

Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta mostrou Bolsonaro com 38 por cento dos votos válidos, que excluem votos brancos e nulos. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa de 50 por cento dos votos válidos mais um.

Bolsonaro, que recebeu alta hospitalar no sábado, 23 dias depois de ser esfaqueado em ato de campanha, tem feito nesta semana transmissões ao vivo de sua casa, no Rio de Janeiro. Ele não comparecerá ao debate da TV Globo na quinta-feira, o último antes da eleição, por recomendação médica.

Questão ideológica

Na transmissão, o presidenciável fez críticas ao PT e a governos de esquerda, citando Cuba e Venezuela.

"Eu sempre digo: tem algo mais grave que a corrupção, é a questão ideológica. Se uma pessoa um dia rouba a sua carteira, você pode recuperar aquele valor lá na frente, mas se rouba a sua liberdade, sabe-se lá quando você restabelecerá a sua liberdade", disse.

"Olha o que acontece com Cuba. Desde 59 (revolução cubana) o pobre povo cubano perdeu a sua liberdade... Na Venezuela eles vergaram as suas Forças Armadas, eles submeteram ao poder político central, por isso a Venezuela chegou onde está no momento, onde o ser humano come rato. Não se tem liberdade para nada", acrescentou.

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