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Em SP, trem descarrilha e interrompe parte da linha 8-Diamante

Linhas 8 e 9 têm superlotação, atraso nos trens e paralisações

TREM EM SP: Sindicato da CPTM havia aderido à greve / Exame (Exame/Exame Hoje)

TREM EM SP: Sindicato da CPTM havia aderido à greve / Exame (Exame/Exame Hoje)

AB

Agência Brasil

Publicado em 7 de dezembro de 2022 às 11h44.

Em São Paulo, o descarrilamento de um dos carros de um trem na estação Domingos de Moraes da Linha 8-Diamante, deixou a plataforma sentido Itapevi inoperante desde às 8h30 desta quarta-feira (7). Não houve feridos, e técnicos estão atuando para normalizar o serviço, informou a ViaMobilidade, concessionária responsável pela operação e manutenção das Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda de trens metropolitanos de São Paulo.

A alternativa para o passageiro que segue no sentido Itapevi é ir até a estação Lapa para embarcar. No sentido contrário, deve ir até a estação Imperatriz Leopoldina, descer e pegar o trem sentido Júlio Prestes.

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Desde que assumiu a gestão das Linhas Esmeralda e Diamante em janeiro deste ano, a ViaMobilidade apresenta diversos problemas, como atraso nos trens, superlotação, má conservação das estações e paralisações das linhas.

Na última terça-feira (6), devido à falha em um trem na estação Vila Lobos Jaguaré às 7h15, os trens da Linha-9 Esmeralda circularam por via única entre as estações Cidade Universitária e Ceasa, com velocidade reduzida e maior tempo de parada entre as estações.

Outro problema aconteceu no dia 17 de outubro, quando um trecho da linha 9 Esmeralda ficou paralisada e os passageiros tiveram que sair andando pelos trilhos.

Em maio deste ano, a Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM) de São Paulo multou a ViaMobilidade em mais R$3,6 milhões. Com isso, o total de penalidades por não cumprimento contratual é de R$ 7,9 milhões.

A concessão para a ViaMobilidade foi iniciada de forma compartilhada com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) em 27 de dezembro de 2021 e integralmente com a concessionária a partir de 27 de janeiro de 2022. A concessão é de 30 anos, prevê investimentos de R$ 3,8 bilhões, entre os quais, a compra de 36 trens novos.

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