O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (Fábio Teixeira/EXAME.com)
Valéria Bretas
Publicado em 2 de outubro de 2016 às 23h44.
São Paulo – O resultado das <a href="https://exame.com.br/topicos/eleicoes-2016"><strong>eleições</strong></a> municipais de São Paulo (SP), que consagrou o empresário <a href="https://exame.com.br/topicos/joao-doria-junior"><strong>João Doria</strong></a> (PSDB) como o novo prefeito da cidade no primeiro turno, surpreendeu com o desempenho de <a href="https://exame.com.br/topicos/fernando-haddad"><strong>Fernando Haddad</strong></a> (PT), que recebeu menos votos do que a soma dos brancos e nulos.</p>
O petista, que tentava a reeleição, foi votado por 967.190 eleitores da capital paulista. Os brancos e nulos somaram 1.155.850 – 8,37% a mais do que recebeu Haddad. O mesmo aconteceu no Rio de Janeiro (RJ): o candidato Marcelo Freixo (PSOL) - que foi para o segundo turno com Crivella (PRB) - recebeu 18,3% votos a menos do que a soma dos brancos e nulos.
Em entrevista concedida há pouco, o atual prefeito, que perdeu a disputa, disse que foi “a maior honra” ter governado a cidade de São Paulo e que carrega a “sensação de dever cumprido”.“Tenho certeza de que estamos deixando um legado aqui”, afirmou.
Ele também afirmou que gostaria de ter ido para o segundo turno com o tucano, pois poderia mostrar o seu plano de governo e mostrar as diferenças entre ambos.
"Mesmo na eventualidade de derrota em um segundo turno, a cidade teria ganho em termos de aprendizado, que esse projeto pudesse ser defendido em igualdade de condições. Mas não tivemos essa oportunidade. O interesse de São Paulo sempre estará à frente de todo e de qualquer interesse”, disse.