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Em São Paulo, Bloco Galo da Madrugada traz frevo e homenagem a Reginaldo Rossi

Com cerca de 500 mil foliões, o Galo une diversas manifestações artísticas típicas de Pernambuco

De fato, além das fantasias e músicas típicas, o público carnavalesco de São Paulo reconhece a identificação e importância desse intercâmbio cultural (Galo da Madrugada - Facebook/Divulgação)

De fato, além das fantasias e músicas típicas, o público carnavalesco de São Paulo reconhece a identificação e importância desse intercâmbio cultural (Galo da Madrugada - Facebook/Divulgação)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 13 de fevereiro de 2024 às 14h54.

O carnaval de Recife desembarcou no Parque do Ibirapuera, zona sul da capital paulista, na manhã desta terça-feira, 13. Com o tema Reginaldo Rossi no Reinado do Frevo, o bloco Galo da Madrugada reverencia a vida e a obra do artista recifense no carnaval de São Paulo.

Com cerca de 500 mil foliões, o Galo une diversas manifestações artísticas típicas de Pernambuco, como maracatu, bonecões e caboclos de lança e traz artistas do brega e frevo para São Paulo.

Um dos organizadores do evento, Cesar Pacci, comenta que a diversidade cultural paulistana é o que proporciona o espaço para a disseminação da cultura recifense. "A multiplicidade de entregas culturais e misturas de públicos tem feito do carnaval da cidade um dos maiores e mais importantes do País. O Galo da Madrugada é essa integração original e genuína", afirma.

De fato, além das fantasias e músicas típicas, o público carnavalesco de São Paulo reconhece a identificação e importância desse intercâmbio cultural.

Clea Rapouso, de 55 anos, nasceu em Recife, mora há trinta anos em São Paulo e é frequentadora assídua do evento.

"Todo anos vamos aqui prestigiar nossa cultura. A única coisa chata é que não me deixaram entrar no parque com meu guarda-chuva de frevo. A segurança acha que é arma e pode machucar", comenta a funcionária pública.

José Luciano de Oliveria, de 59 anos, também nasceu em Recife e vê no Galo da Madrugada uma forma de se sentir "em casa".

"Vim também no Alceu Valença (que se apresentou no pré-carnaval) e viver essa energia é uma forma de manter minha cultura viva aqui", reflete o funcionário público.

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