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Em reforço de união com Bolsonaro, Caiado elogia auxílio emergencial

Chefe do executivo goiano afirmou que o investimento em infraestrutura transforma a atual gestão "na que mais investe no Estado desde o governo JK"

Ronaldo Caiado: governador de Goiás disse que benefício evitou que pessoas passassem necessidade durante pandemia (Reinaldo Caiado/Facebook/Reprodução)

Ronaldo Caiado: governador de Goiás disse que benefício evitou que pessoas passassem necessidade durante pandemia (Reinaldo Caiado/Facebook/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de agosto de 2020 às 13h27.

Em meio ao debate em torno do futuro das contas públicas do País o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), fez elogios ao auxílio emergencial e exaltou obras federais no Estado, em evento na manhã deste sábado. Ao lado do presidente Jair Bolsonaro, que participou da inauguração de uma usina solar em Caldas Novas (GO), o chefe do executivo goiano disse que o benefício de R$ 600 evitou que muitas pessoas passassem necessidade no Estado durante a pandemia e afirmou que o investimento em infraestrutura transforma a atual gestão "na que mais investe no Estado desde o governo JK".

Bolsonaro voltou a repetir, no evento, que os R$ 600 podem parecer pouco a quem recebe, mas custa muito aos cofres públicos. Ele também disse que as parcelas finais serão maiores que os R$ 200 propostos. O Broadcast apurou que tanto o presidente quanto a equipe econômica se aproximam de um acerto do valor em R$ 300 até o fim do ano. Assim como Caiado, a deputada federal Magda Mofatto (PR-GO), dona do empreendimento que inaugurou as placas solares, afirmou o benefício "foi e continua sendo o que sustenta a população".

Ao falar das obras, Caiado citou nominalmente o trabalho do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas. A pasta por ele comandada também se encontra em evidência no debate orçamentário, à medida que alas do governo pressionam por mais gastos. Ela deve receber R$ 1,6 bilhão dos R$ 6,5 bilhões que serão destinados ao programa Pró-Brasil. Em "live" na quinta-feira, Bolsonaro chegou a dizer que gostaria de direcionar os R$ 50 bilhões mensais do auxílio emergencial para o ministro.

Caiado fez questão ainda de ressaltar a proximidade com Bolsonaro, com quem chegou a romper publicamente em março, por discordâncias na condução da crise da pandemia. Em maio, os dois retomaram laços, com ajuda do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Segundo o governador goiano disse hoje, "o poder não mudou o homem Jair Bolsonaro". "O senhor governa o País com o apoio da população brasileira e mantém suas características no dia a dia. O senhor segue sempre os princípios que o moveram", afirmou.

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