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Em propaganda, PMDB ataca "trama" para tirar Temer do poder

Os vídeos começarão a ser veiculados a partir da noite desta quinta-feira, 16, e terão, ao menos, 30 segundo cada

Brasília - O presidente Michel Temer durante reunião com o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Antonio Megale, e dirigentes das empresas associadas, no Palácio do Planalto, em 14/11/2014. (Marcelo Camargo/Agência Brasil) (Marcelo Camargo/Agência Brasil/Agência Brasil)

Brasília - O presidente Michel Temer durante reunião com o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Antonio Megale, e dirigentes das empresas associadas, no Palácio do Planalto, em 14/11/2014. (Marcelo Camargo/Agência Brasil) (Marcelo Camargo/Agência Brasil/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de novembro de 2017 às 10h21.

Última atualização em 16 de novembro de 2017 às 16h11.

Brasília - Na série de filmes gravados para a propaganda partidária do PMDB, que começarão a ser veiculados a partir da noite desta quinta-feira, 16, o partido escolheu atacar a "trama" que supostamente foi armada para tirar o presidente Michel Temer do poder.

Além de, pelo menos, 11 vídeos de 30 segundos que estarão em inserções diárias, o partido também trará o mote que a trama foi vencida, no programa do dia 28, que terá dez minutos de duração.

Nas inserções que começam a ser veiculadas nesta quinta, o presidente aparece em uma delas, reforçando a ideia de que tentaram tirá-lo do poder, envolvendo-o em uma trama mentirosa. Sem citar diretamente os delatores da JBS e nem o ex-procurador-geral Rodrigo Janot, o presidente diz que "a verdade é libertadora".

"E não só nos livra das injustiças como nos dá ainda mais força de vontade e coragem para seguir em frente, é isso que vamos fazer com muita convicção, porque agora é avançar", afirma ele, reforçando o slogan do governo federal.

Este vídeo de 30 segundos começa com uma narradora afirmando que "entre todas as perseguições feitas contra o presidente Temer houve uma que foi além, ultrapassou dos limites. A trama foi desmontada, a verdade venceu".

Há outro vídeo que ataca mais diretamente a "trama" que o PMDB argumenta ter sido montada contra Temer. A peça começa com uma reportagem da revista Veja, com a foto de Janot e a frase de Joesley Batista "eles querem f.... o PMDB".

A reportagem destaca o áudio de Joesley Batista em que ele diz que Janot queria ser presidente da República. "Nada nem ninguém pode acabar com 50 anos de história, cinco décadas de luta, meio século de conquistas, mais que um partido, somos uma força, um ideal, um movimento que faz o Brasil seguir em frente", diz o narrador.

Há também um vídeo que relembra a historia do partido e destaca que "o movimento" que consta na sigla PMDB agora é pelas reformas.

Economia

Os vídeos do PMDB também vão destacar que o governo do presidente Michel Temer ajudou na recuperação da economia e apesar de tentarem "derrubar o presidente", "o Brasil está em pé".

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (CE), aparece em uma das mensagens destacando que o "diálogo" ajudou que medidas importantes fossem aprovadas no Senado. "Aprovamos medidas para recuperar a economia e trazer de volta os investimentos e empregos com carteira assinada", diz.

A senadora Marta Suplicy, que era petista, aparece em uma inserção dizendo que Temer assumiu o Brasil numa situação "radicalizada e com a economia deteriorada".

"E tem conseguido superar todas as adversidades, que não têm sido poucas", diz. Marta destaca também a questão da economia: "A crise está ficando para trás, há quanto tempo não tínhamos uma inflação e uma taxa de juros tão baixas", ressaltando que "não dá pra negar" que as perspectivas de futuro são positivas.

Presidente nacional do PMDB, senador Romero Jucá (RR) aparece reforçando a recuperação da economia e na inserção de 30 segundos não fala diretamente da "trama". Ele destaca indicadores econômicos, a retomada da indústria e o desempenho do agronegócio. "Estamos no caminho certo, o Brasil está em pé", diz.

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