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Em parecer ao STF, PGR insiste para que Eduardo Cunha continue preso

Mesmo com habeas corpus, Cunha permanece preso por pesar contra ele outros três decretos de prisão preventiva expedidos no âmbito da Operação Lava Jato

PGR insistiu, em manifestação ao STF, que o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha continue preso preventivamente em Curitiba (Heuler Andrey/AFP)

PGR insistiu, em manifestação ao STF, que o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha continue preso preventivamente em Curitiba (Heuler Andrey/AFP)

AB

Agência Brasil

Publicado em 19 de setembro de 2018 às 11h48.

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, insistiu, em manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF), que o ex-presidente da Câmara e deputado cassado Eduardo Cunha continue preso preventivamente em Curitiba, onde se encontra desde outubro de 2016.

Para Dodge, a prisão ainda é justificada para impedir que Cunha volte a delinquir. "Imaginar que uma vida criminosa, como a do paciente, será interrompida por mágica é algo muito pueril. Não é isso que a realidade demonstra", escreveu em parecer encaminhado ao ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo.

"Pelo contrário, apenas a amarga, mas concretamente necessária, medida cautelar de prisão preventiva terá o condão de preservar a ordem pública, impedindo que o paciente, em liberdade, retome sua bem-sucedida carreira criminosa", afirmou Raquel Dodge.

Ela agosto, ela já havia usado argumentos similares ao recorrer de um habeas corpus concedido a Cunha pelo ministro Marco Aurélio Mello, em outro processo, no qual o ex-deputado é investigado por desvios na construção da Arena das Dunas, sede da Copa do Mundo de 2014 em Natal (RN).

Mesmo com o habeas corpus concedido por Marco Aurélio, Cunha permanece preso por pesar contra ele outros três decretos de prisão preventiva expedidos no âmbito da Operação Lava Jato.

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