Brasil

Em ofício, Dino pede para PF abrir inquérito sobre joias enviadas a Bolsonaro

As joias eram um presente da Arábia Saudita para o então presidente e a primeira-dama Michelle Bolsonaro e foram apreendidas no aeroporto de Guarulhos (SP) em outubro de 2021

Brasília (DF), 13/02/2023 – O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, participa do programa Sem Censura, da TV Brasil. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil. (Valter Campanato/Agência Brasil)

Brasília (DF), 13/02/2023 – O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, participa do programa Sem Censura, da TV Brasil. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil. (Valter Campanato/Agência Brasil)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 6 de março de 2023 às 13h22.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, pediu à Polícia Federal (PF) que investigue a tentativa do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de trazer, de forma ilegal, joias avaliadas em R$ 16,5 milhões ao Brasil. Conforme revelou o Estadão as joias eram um presente da Arábia Saudita para o então presidente e a primeira-dama Michelle Bolsonaro e foram apreendidas no aeroporto de Guarulhos (SP) em outubro de 2021. Os objetos estavam na mochila do assessor do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que voltava de viagem ao Oriente Médio.

"Os fatos, da forma como se apresentam, podem configurar crimes contra a Administração Pública tipificados no Código Penal, entre outros. No caso, havendo lesões a serviços e interesses da União, assim como à vista da repercussão internacional do itinerário em tese criminoso, impõe-se a atuação investigativa da Polícia Federal”, escreveu Dino em ofício enviado na manhã desta segunda-feira ao diretor-geral da PF, Andrei Passos Rodrigues.

Acompanhe tudo sobre:Flávio DinoJair BolsonaroPolícia Federal

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022