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Em nota, entidade chama black blocs de assassinos

A Associação Profissional dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Rio culpa as empresas jornalísticas pela morte do profissional


	Pessoas socorrem cinegrafista da TV Bandeirantes: nota é assinada pelo presidente da Arfoc-Brasil, Luiz Hermano, e da Arfoc-Rio, Alberto Jacob Filho
 (Reprodução/TV Globo)

Pessoas socorrem cinegrafista da TV Bandeirantes: nota é assinada pelo presidente da Arfoc-Brasil, Luiz Hermano, e da Arfoc-Rio, Alberto Jacob Filho (Reprodução/TV Globo)

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Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2014 às 16h39.

Rio - A Associação Profissional dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Rio (Arfoc) divulgou nota sobre a morte do cinegrafista Santiago Andrade em que classifica os black blocs de "assassinos".

"Nós, jornalistas de imagem, exigimos que as autoridades de segurança do estado do Rio de Janeiro instaurem, imediatamente, uma investigação criminal para apurar quem defende, financia e presta assessoria jurídica a esse grupo de criminosos, hoje assassinos, intitulados 'Black Blocs', que agridem e matam jornalistas e praticam uma série de atos de vandalismo contra o patrimônio público e privado."

A entidade culpa as empresas jornalísticas pela morte do profissional.

"Santiago é mais uma vítima da irresponsabilidade das empresas jornalísticas, que se recusam a fornecer equipamentos de segurança, treinamento e estabelecer como regra primordial de segurança o impedimento do profissional trabalhar sozinho. É o terceiro jornalista morto durante o exercício profissional, pela violência que se banalizou no Rio de Janeiro. Até quando vamos ter que chorar e enterrar mais um companheiro?".

A nota é assinada pelo presidente da Arfoc-Brasil, Luiz Hermano, e da Arfoc-Rio, Alberto Jacob Filho.

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