Agência de notícias
Publicado em 24 de janeiro de 2025 às 14h25.
Última atualização em 24 de janeiro de 2025 às 14h54.
O diretor-executivo da Fundação IBGE+, entidade que está no centro da crise no instituto, pediu exoneração do cargo. Marco Cicero Maciel era servidor aposentado do IBGE. Em seu lugar foi nomeado o economista e professor universitário Licio da Costa Raimundo, de acordo com comunicado divulgado na quinta-feira e assinado pelo presidente do IBGE, Márcio Pochmann.
Também foi substituído o servidor aposentado Antônio Tadeu, que ocupava o cargo de membro do Conselho Curador da fundação. No lugar dele, foram indicados três titulares para o conselho: Walid Damous, gerente de Relações Institucionais do IBGE; Francisco Barcia, superintendente Estadual do IBGE em São Paulo e Sonia Dias, chefe de gabinete do presidente do IBGE.
"A fundação IBGE+ ainda está em fase de estruturação e estudos, aguardando a manifestação conclusiva do TCU e a discussão pública da política de inovação", segundo o comunicado que informou a entrega dos cargos pelos servidores.
A saída de Maciel e Tadeu da Fundação IBGE+ ocorre poucos dias após outros quatro diretores terem deixado o instituto de pesquisas. Neste mês, pediram para sair a diretora de pesquisas Elizabeth Hypolito; o diretor-adjunto de Pesquisas, João Hallak Neto; a diretora de Geociências, Ivone Lopes Batista; e Patricia Amorim Vida Costa, diretora-adjunta de Geociências.
A iniciativa de criar a fundação, entidade de caráter público-privado, colocou presidência e servidores do IBGE em lados opostos, em um momento não apenas de origem sindical, mas que abrange coordenadores e profissionais das três principais diretorias do órgão, preocupados com o possível impacto sobre a qualidade da pesquisa e do trabalho desenvolvido pelo instituto.